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Renato Gaúcho admitiu que a situação está complicada e quer mais capricho nas finalizações | Marco Andre Lima/ Gazeta do Povo
Renato Gaúcho admitiu que a situação está complicada e quer mais capricho nas finalizações| Foto: Marco Andre Lima/ Gazeta do Povo

"Quem não faz, leva", disse o za­­gueiro Fabrício após nova derrota atleticana, desta vez para o Vasco, no sábado, por 2 a 1. O dito popular resume bem o momento do Atlé­­tico e as estatísticas refletem que as finalizações são o principal problema do time na competição. O ataque menos positivo (3 gols) chutou dez vezes à meta vascaína e apenas duas oportunidades foram em direção ao gol.Essa falta de gols chegou ao limite e o técnico Renato Gaúcho desabafou após o jogo. Pediu, urgentemente, um jogador para resolver o jejum no ataque. "O futebol dá a chance de fazer o gol. Se não fizer, ele te pune. Precisamos daquele matador, o jogador de área, que no momento em que a bola sobra e a defesa dá mole, ele vai lá e faz o gol. É esse homem que precisamos e que tenho pedido para a diretoria", reclamou.

O treinador foi além. Admitiu que a situação está ficando muito do pior do que poderia imaginar quando assumiu o clube há pouco mais de uma semana. "Não podemos tapar o sol com a peneira du­­rante o campeonato, fica difícil assim. Tem certas coisas no campeonato que precisa se preparar. O Brasileirão é longo e difícil. Correr atrás do prejuízo com o campeonato rolando é difícil. Tem tempo, mas é difícil", não cansou de repetir Renato, que seguiu: "Qualquer clube que se prepara para o Bra­­sileiro tem vantagem maior sobre os adversários. Consertar durante o campeonato fica difícil."

Dessa forma, a diretoria atleticana vai precisar buscar um camisa 9, já que Santiago García, a maior contratação da história do Atlético, não é o jogador que o treinador deseja e, por enquanto, não tem justificado o investimento.

As características do atleta que Renato deseja, ele tem na ponta da língua. E usa o algoz de sábado como exemplo. "O Alec­­sandro é um grande jogador, não estava bem no jogo, a torcida até estava vaiando. O Ricardo [Gomes] o deixou no campo e ele fez os gols. É matador", deu a dica.

Enquanto o reforço não de­­sembarca no CT do Caju, o jeito é torcer para que os gols saiam, de um jeito ou de outro. "Uma hora a bola vai entrar, só falta um pouco de capricho", disse o volante Deivid.

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