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A Renault se sagrou bicampeã de Construtores em 2006 tendo realizado uma temporada melhor que a de 2005. Embora tenha somado o mesmo número de vitórias (oito) e poles (sete) que no ano passado, os números mostram uma melhora geral no desempenho da escuderia francesa. Por exemplo, em 2006 a Renault somou 206 pontos no campeonato, contra 191 no ano passado, aumentando o percentual de aproveitamento de 56% para 64%.

Em 2005, Fernando Alonso liderou um total de 336 voltas, 39 a menos que o finlandês Kimi Raikkonen, então na McLaren. Já em 2006 Alonso liderou 463 voltas, 97 a mais que Michael Schumacher, o segundo colocado no Mundial. Além disso, Alonso liderou voltas em 15 das 18 corridas do ano, quatro a mais do que em 2005.

A regularidade da Renault em 2006 também merece destaque. Em 36 largadas (somando-se as 18 largadas que cada carro fez), em 32 vezes os carros cruzaram a linha de chegada, um percentual de 89%. Em 2005, este número foi de 29 chegadas em 36 largadas, ou 81%.

Por fim, uma curiosidade: Fernando Alonso fez as 18 corridas do ano com o mesmo chassi. Ou seja, o carro que alinhou no grid do GP do Bahrein, primeira etapa da temporada, foi o mesmo que encerrou o ano no Brasil. Sem sofrer nenhum acidente, os dois únicos abandonos de Alonso em 2006 foram causados por problemas mecânicos. Na Hungria, uma porca se soltou da roda traseira direita, e na Itália o motor Renault estourou.

Por fim, a Renault e Fernando Alonso entraram para um seleto grupo, o dos times que conseguiram conquistar consecutivamente dois ou mais títulos de pilotos e construtores. Os outros são Michael Schumacher e Ferrari (2000 a 2004), Ayrton Senna e McLaren (1990 e 91) e Jack Brabham e Cooper (1959 e 1960).

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