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O Coritiba viaja hoje à tarde para dois jogos seguidos no Nordeste – terça-feira, contra o Fortaleza, e sábado, frente ao CRB – tendo que contar com espécies de personagens criados pelo técnico René Simões durante a Série B: os invisíveis. É assim que o treinador chama aqueles jogadores que não são titulares da equipe, às vezes não aparecem nem na relação dos concentrados, mas quando menos se espera, eles surgem no time titular.

A necessidade de enxergar os invisíveis ocorre porque, diante do Ipatinga, o líbero Anderson Lima e o zagueiro Henrique receberam o terceiro cartão amarelo. Além deles, o centroavante Gustavo foi expulso. Todos viajam com a delegação, mas só estarão disponíveis para enfrentar o CRB, em Maceió.

"É para suprir esses desfalques que temos os invisíveis. Chegou a hora: os invisíveis vão vestir a camisa de supercoxa-branca e vão para o jogo", avisou o técnico.

O invisível que está "escondido" há mais tempo é o atacante Edmílson. Recuperado de uma cirurgia no joelho direito, realizada em março, o jogador já foi para concentração no confronto com os mineiros, mas não ficou no banco. Agora, é presença certa.

Entretanto, nem mesmo a utilização dos "super-heróis" irá permitir ao técnico manter a formatação tática no jogo com o Leão do Pici. O problema é que sem Anderson Lima, não há ninguém com a característica de exercer a função de líbero no elenco.

"Não gosto do sistema com três zagueiros fixos, sem nenhum líbero. Vou ter que pensar bem e mudar para esse jogo", adiantou.

Líder da Segundona com seis pontos de frente para o segundo colocado (52 contra 46 do Ipatinga), o time do Alto da Glória ainda tem 11 partidas pela frente (cinco em casa e seis fora) para assegurar o acesso e o título.

Com tanta vantagem, ninguém vai segurar a torcida coxa-branca nas partidas no Couto Pereira. Se contra o Ipatinga – vitória por 1 a 0, na sexta-feira – 26.129 pagantes proporcionaram o maior público do ano no estado, imaginem o que pode ocorrer diante do Criciúma, em 12 de outubro, no dia em que o Coritiba completa 98 anos.

Com dois bons resultados no Nordeste, ou talvez isso nem seja necessário, faltará ingresso no próximo jogo no Alto da Glória.

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