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Florianópolis – Poucas vezes durante a Série B o técnico René Simões saiu de uma partida tão decepcionado com a atuação do Coritiba como ontem, depois da derrota por 1 a 0 para o Avaí, em Florianópolis. O treinador, ao contrário do coro unânime de todos os jogadores, não quis saber de reclamar do árbitro carioca Fábio Calábria e pôs a culpa pelo resultado em cima da má apresentação alviverde.

Antes de viajar para Santa Catarina, René havia alertado seus comandados e usado o relaxamento do campeão da Série A São Paulo – na derrota por 2 a 0 para o Juventude, no meio da semana – como um exemplo a não ser seguido, já que o acesso à Primeira Divisão está assegurado. Pelo jeito os jogadores não entenderam direito.

"Foi um jogo muito feio. Nunca havíamos jogado tão mal", lamentou o técnico, que se disse aliviado por ver o placar parar na diferença mínima. "O resultado foi justo e eles até poderiam ter feito uma margem maior. Escapamos de levar uma goleada", reconheceu.

Agora, para o jogo com a Portuguesa, terça-feira, no Couto Pereira, René quer um comportamento totalmente diferenciado da sua equipe.

"Há males que vem para o bem. De repente vamos focar no jogo da Portuguesa, depois desse resultado, da maneira que deveríamos ter focado aqui", ponderou. "Se jogarmos com a Portuguesa como jogamos aqui será um desastre", avisou ele, que não terá os suspensos Henrique, Anderson Lima e Veiga na próxima rodada.

Entre os jogadores, há a consciência de que o Coxa não viveu uma tarde feliz em Florianópolis. Porém, nenhum dos alviverdes deixou de lembrar das falhas do árbitro do confronto.

"O time deles (o Avaí) está querendo ganhar tudo no grito e o árbitro está caindo na deles", já alertava no intervalo o meia Pedro Ken. "Não estivemos bem, mas que falta de critério desse árbitro", reclamou o capitão Anderson Lima.

Até o goleiro Édson Bastos, que foi do céu ao inferno defendendo um pênalti e falhando no gol do Avaí, mostrou sua indignação.

"O árbitro tem de ter personalidade para dar pênalti de um lado e do outro", disse.

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