O técnico René Simões mais uma vez chamou a atenção por suas atitudes diferentes e até polêmicas após a vitória do Coritiba sobre o Avaí. Ao iniciar a coletiva na sala de imprensa do Couto Pereira, o treinador exibiu um gráfico que mostrava o nome de quatro times em vermelho: Ponte Preta, Barueri, Vitória e Avaí.
Segundo o treinador, esses jogos representariam o ápice de um desgaste físico dos jogadores. "Eu trouxe um gráfico aqui. Isso é ciência. Esse gráfico mostra um momento crucial que passaríamos após enfrentar quatro jogos em dez dias. É uma dificuldade muito grande, com deslocamentos, perda de jogadores e a dificuldade para treinar. Eu tinha certeza de que seria um jogo muito difícil". A maratona de jogos pode realmente ser estafante para os jogadores, mas é bom lembrar que todas as equipes enfrentaram a mesma maratona.
O jogo
Sobre o jogo, Simões comentou que precisou fazer modificações durante a partida para arrumar o time e dar mais fôlego ao time. "Não sou e arrumar desculpas, mas soluções. Em 12 jogos que comandei o Coritiba fiz substituições para frente e hoje tive que fazer para trás (com Manche entrando no lugar de Caíco) para dar mais gás ali atrás. Fui batizado hoje (de burro), mas não fiz a mudança a toa".
Simões não deixou de elogiar o time. "Tô feliz pela vitória e os jogadores se superaram e tiverem paciência. Foi um primeiro tempo difícil, mas fizemos ele difícil. O importante é que fomos aos 29 pontos e estamos em segundo na tabela. Vamos trabalhar com paciência. Os jogadores agora ganharam folga amanhã e ele merecem isso".
O time melhorou na segunda etapa, mas segundo o treinador isso só aconteceu porque os jogadores mudaram a postura. "Não achei que era culpa de um jogador, mas sim a falta da bola pelos lados no primeiro tempo. Não adiantava sacrificar um jogador e colocar outro se o time seguisse da mesma forma. O time começou a jogar melhor e daí sim fiz a mudança. Quando coloquei o Keirrison, eu tinha a segurança de que a bola ia chegar para ele. No primeiro tempo isso não aconteceria. Quando coloquei o mancha, não pus o time para trás. Soltei o Pedro, o Douglas e o Anderson e o time melhorou".
A expulsão de Diogo pegou a todos de surpresa. "O bandeirinha virou para mim e disse que não viu nada. Eu também não vi. O árbitro disse que ele chutou o adversário. Vou ver as imagens e se isso aconteceu ele tem que ser multado".
Kerrison no lugar de Henrique Dias
O treinador manteve a cautela ao falar sobre o assunto. "Olha, se o Keirrison estivesse no primeiro tempo, ele teria o mesmo problema do Henrique. As bolas não chegavam. Trabalhar com garoto é um negocio interessante e só podemos colocar eles com segurança. Acho que começar com ele não seria o correto. Depois que senti que o time estava jogando, ele entrou. É um belo jogador. Garoto é assim. Você coloca, tira e coloca até que ele se firme e ganha personalidade".
Segundo o treinador, com o meia Marlos o processo foi semelhante e que agora o treinador está chegando no ponto ideal. "Vocês não sabem, mas agora eu faço a preleção e o Marlos me olha no olho. No começo ele não parava, não ficava quieto, mexia no tênis, etc. Agora ele está focado e me olha no olho".
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