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Porto Alegre - O Coritiba teve tudo na mão. Fez o mais difícil, que foi abrir o marcador, mas sucumbiu ao favoritismo do Internacional e à pressão de jogar no Beira-Rio para mais de 40 mil torcedores. O time no geral, foi bem, mas pecou nos detalhes.

"Tirando esses cinco minutos de apagão, o jogo foi bom. A equipe do Inter estava toda marcada, quantas defesas o Vanderlei fez? Saímos daqui no limite máximo. Quando se joga assim, às vezes não se ganha o jogo, mas ganhamos moral", afirmou o técnico René Simões, que não jogou a toalha. "Não acabou ainda. Foi o resultado que não queríamos, pelo menos mantemos a tradição de fazer o gol fora. Não é tarefa fácil reverter, mas é possível. Vamos brigar por isso. Se fosse 3 a 0, era praticamente impossível. Mas com o 3 a 1 não acabou, não".

O sentimento de frustração foi também dos jogadores. Entre eles, o melhor a resumir a situação foi Rodrigo Mancha: "Vacilamos. Até porque estávamos ganhando o jogo. Demos brechas e temos de reverter em Curitiba". (MR)

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