O lateral Lima é um dos jogadores que enfrentou o Arapongas em abril e estará em campo sábado contra o Bragantino| Foto: Daniel Castellano/ Gazeta do Povo

Problemas

Para a partida contra o Bragantino, o técnico Guilherme Macuglia terá de fazer quatro alterações no time. Expulsos na última partida, Marinho e Éverton Garroni não jogam. Além deles, Flávio Boaventura e Marquinho receberam o terceiro cartão amarelo e desfalcam a equipe. No lugar deles, o treinador deve escalar, respectivamente, Jéfferson Maranhão, Sérginho, Édson Rocha e Lisa.

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No dia 23 de abril deste ano o Paraná viveu o pior dia de sua história. Após o empate por 2 a 2 com o Arapongas, na Vila Capanema, foi rebaixado para a Segunda Divisão do Paranaense – resultado mantido pelo STJD na terça-feira. Sete meses após a queda no Estadual, cinco jogadores revivem com o clube o drama de ter a corda no pescoço. Quase todo o elenco foi reformulado. Mas o lateral-esquerdo Lima, o volante Serginho, o goleiro Thiago Rodrigues, o za­­gueiro Luciano Castán e o meia Douglas Packer ficaram para contar a história e alertar os companheiros para evitar que o trágico ano não se transforme em catástrofe total.

Eles ressaltam o que precisa ser mudado para impedir o segundo rebaixamento na temporada. "A resposta é muito simples: temos de ganhar. Não tem mais nada para ser feito de diferente", afirmou o volante Serginho.

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No fatídico jogo do descenso, os 3.500 torcedores que compareceram à Vila Capanema foram surpreendidos por um gol adversário logo aos 6 minutos de jogo. O meia Wellington, hoje jogador do Paraná, abriu o placar e aumentou a pressão sobre o Tricolor.

Antigo algoz, o meia promete passar confiança aos companheiros para evitar um novo sufoco. "Eles precisam ter calma e tranquilidade. Se nós nos impusermos desde o início, a vitória vai vir", garantiu o jogador. Lesionado, ele jogou pela última vez na vitória por 2 a 0 sobre o Boa, dia 30 de agosto.

Para o goleiro Thiago Ro­­drigues, que falhou no gol do rebaixamento estadual, a má experiência do início do ano vai servir de lição.

"Acabou sendo um aprendizado. Fiquei muito mal, ninguém gosta de cair. Consegui dar a volta por cima e, se pudesse entrar com 12 jogadores, eu jogaria para ajudar", ressaltou o atual reserva de Zé Carlos.

O cenário é mais tranquilo desta vez. Diferentemente do Paranaense, quando precisava vencer e ainda torcer por um tropeço do Rio Branco, agora um empate garante a permanência na Série B. Além disso, se ASA, São Caetano ou Icasa não vencerem seus jogos, mesmo com uma derrota, o Tricolor se livra da queda.

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Apesar disso, os jogadores dizem pensar apenas na vitória. "São campeonatos e jogadores diferentes, mas o espírito é o mesmo. Temos de estar concentrados, pensando somente nos três pontos", afirmou o lateral-esquerdo Lima, outro remanescente do fatídico 23 de abril.