Delegado aposentado, Antônio Lopes também faz as vezes de bombeiro no Atlético. Hoje, às 16 horas, contra o Fluminense, o comandante inicia a sua terceira era à frente do Furacão e assim como nos anos anteriores chega para apagar incêndios.
Em 2000, a emergência era salvar o time da frustração e da irregularidade na Copa João Havelange. No Brasileiro-05, o clube ardia na zona de rebaixamento sem nenhum ponto em seis jogos. Agora, também na sexta rodada, Lopes estréia a parte três da sua missão atleticana: resgatar a Arena.
Com uma coleção de fracassos e eliminações nesta temporada, o reduto rubro-negro deixou de ser temido apenas pelos adversários. O jovem time atleticano sente a cobrança da torcida insatisfeita e parece um intruso na própria casa. O trunfo virou um tormento.
Portanto, nada melhor para recuperar a mística da Baixada do que contratar um especialista. Antônio Lopes comandou 21 jogos na Arena, ganhou 13, empatou seis e perdeu apenas dois ambos na Copa JH. Na última passagem, em 2005, foram 12 partidas, com oito vitórias entre a Libertadores da América e o Nacional, e nenhuma derrota.
"Tenho uma dívida de gratidão com a torcida porque ela ajudou muito nas vitórias aqui", afirmou o treinador, contratado com 77,1% de aprovação em enquete promovida pelo site Furacão.com.
Com um aliado tão forte, ele não aceita os lamentos dos atletas e avisa. "A torcida vai apoiar o time que correr, que mostrar vontade. O jogador não pode fazer o trivial, tem de ir além do cumprimento do dever", cobra.
Pulso firme e trabalhador, Lopes fez quatro coletivos em três dias, caprichou na motivação e indicou mudanças, como a provável volta do 442, para fazer o Furacão reagir.
Com duas derrotas seguidas como mandante, o Atlético recebe o Flu, um calo recente. Os cariocas despertaram o Rubro-Negro do sonho da Copa do Brasil, com uma vitória por 1 a 0 em casa nas quartas-de-final. Vingar a desclassificação e tirar uma casquinha do campeão do torneio seria um bônus na "acareação" entre time e torcida marcada para a terceira posse do delegado.
Hugo Motta defende que emendas recuperam autonomia do Parlamento contra “toma lá, dá cá” do governo
Hugo Motta confirma favoritismo e é eleito presidente da Câmara dos Deputados
Em recado ao STF, Alcolumbre sinaliza embate sobre as emendas parlamentares
Girão e Pontes lamentam derrota e retorno da “velha política” com Alcolumbre
Deixe sua opinião