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Titular para o jogo de amanhã contra o Santos, Wendel participou de 12 partidas até agora no Campeonato Brasileiro, apenas quatro desde o início | Daniel Castellano/Gazeta do Povo
Titular para o jogo de amanhã contra o Santos, Wendel participou de 12 partidas até agora no Campeonato Brasileiro, apenas quatro desde o início| Foto: Daniel Castellano/Gazeta do Povo
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Personagem

Bolinha motivará time, diz Lopes

Após 63 dias internado por causa de uma úlcera estomacal perfurada e uma infecção na região abdominal, Bolinha voltou para o CT do Caju, o que animou os jogadores e a comissão técnica atleticana. Não é à toa que o técnico Antônio Lopes acredita que a presença do massagista no dia a dia, mesmo ainda fora de combate, servirá como motivação para o confronto de amanhã com o Santos.

"Todo mundo gosta do Bolinha: jogadores, comissão técnica, direção. A própria torcida. Eu até falei isso para ele hoje [ontem], quando fui no quarto visitá-lo. Ele vai trazer sorte para a gente, os jogadores estão entusiasmados com a sua recuperação", conta o treinador.

"A presença dele aqui vai nos ajudar na motivação, no aspecto psicológico", aposta Lopes. "Vai nos fortalecer e nos trazer uma boa energia e uma boa sorte", complementa o volante Wendel.

O massagista foi recebido no centro de treinamento com faixas e cartazes de boas vindas dos funcionários. Com os olhos lacrimejados, agradeceu a todos. Bolinha seguirá o seu tratamento na casa rubro-negra, mas só voltará ao trabalho no ano que vem. (RM)

  • Acompanhe a luta contra o rebaixamento, com os jogos que faltam

Desde o começo sem conseguir se firmar no Brasileiro e até na reta final brigando por uma posição digna.

Esta definição serve tanto para o Atlético – que enfrenta o Santos amanhã, às 18 horas, em São Paulo – quanto para o volante Wendel – o substituto do suspenso Marcelo Oliveira e a principal novidade na equipe do técnico Antônio Lopes.

Ao chegar no mês de abril, em­­prestado pelo Palmeiras, o atle­­ta foi aclamado pelo então téc­­nico Adilson Batista. O argumento era que ele seria polivalente e poderia jogar no meio de cam­­po e também na lateral direita.

Porém, durante toda a temporada, o jogador de 30 anos – com passagem também pelo Santos (2008) – acabou não conseguindo espaço em nenhuma das posições.

Neste Nacional foram 12 jogos, mas apenas quatro como titular. Nos oito confrontos restantes o volante ficou em média oito minutos em campo, sem contar os acréscimos das partidas. Um total de 424 minutos, sendo apenas o 25.º jogador atleticano com mais presença em campo no campeonato.

Como saiu do Alviverde paulista justamente para poder ser titular no Brasileirão, Wendel admite: amarga a zona de rebaixamento no CT do Caju.

"Decepção não, mas não estou satisfeito – nem contente – por não ter uma sequência maior. Agora, sempre estou buscando, motivado, e é por isso que o Lopes me escolheu desta vez. Pela minha aplicação", justifica.

O treinador – que pode ainda perder o zagueiro Manoel, com dores musculares, na partida do Pacaembu (Fabrício já está de sobreaviso) – aposta no apagado apoiador pela "força", "velocidade" e por ser "relativamente técnico".

Assim como o badalado elenco do Furacão, ele teria vários atributos, só não decolou a tempo de brilhar nesta temporada.

Após ver Deivid se tornar o insubstituível primeiro volante, Wendel teve de se contentar em disputar a posição de segundo marcador no meio com Renan Foguinho, Marcelo Oliveira e até Cléber Santana.

"Mas nunca deixei me abater", garante. Assim como o Atlético, que segue com chances de escapar da Se­­gundona em 2012. Para isso, é bom ir bem contra o Santos. O mesmo vale para Wendel.

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