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Mais uma vez Marcelinho Paraíba entrará em campo pelo Coritiba sem saber ao certo até quando será jogador do clube. A expectativa de acertar a renovação do meia-atacante até 30 de junho de 2010 nesta sexta-feira foi frustrada e agora parece não ter mais prazo.

Os agentes do camisa 9, Joseph Lee e Orlando Almeida, até chegaram a ir ao hotel em que o Coxa está concentrado para o jogo deste sábado, contra o Santo André. Mas a reunião para bater o martelo não aconteceu.

Enquanto João Carlos Vialle e Felipe Ximenes, dirigentes coxas-brancas, permaneciam no saguão do hotel, o atleta e seus representantes conversavam. Lee apresentou as propostas do futebol árabe e alemão a Marcelinho e foi embora.

"Hoje (sexta-feira) é meio difícil sair alguma coisa. Quem sabe (sábado) na hora do almoço, ou talvez fique para depois do jogo", afirmou Vialle à Gazeta do Povo, por telefone.

Tranquilo, o dirigente mostrou-se conformado com a manutenção de um quadro que se arrasta desde o meio de julho, quando Marcelinho chegou a declarar que a extensão contratual estava 99% certa. De lá para cá, não se conseguiu avançar o 1% necessário para fechar a transação.

"Às vezes o jogador quer uma coisa e outras pessoas querem outra. Mas não sei se esse é o caso", disse Vialle.

Lee também contribuiu pouco para esclarecer a situação do jogador. Não quis estabelecer nem mesmo o fim da janela, 31 de agosto, como data-limite para definir a situação do seu cliente. Também evitou dizer se Marcelinho pende mais para a renovação ou a saída. Respostas, só evasivas.

"Não senti nada, vamos estudar as propostas"; "Ainda é cedo para definir a situação"; "Quero deixar o jogador tranquilo para jogar e, quando tiver certeza do que quer, responder ao clube"; "Não penso em data-limite"; "Não tem tempo para discutir isso antes do jogo" foram algumas das frases pouco conclusivas ditas pelo agente, também por telefone.

Mesmo quando parecia indicar um desfecho para a situação, Lee saiu pela tangente. "Quero ver ele jogando bem e se tornando artilheiro do Brasileiro. Deixa acontecer", chegou a afirmar, em uma possível indicação de permanência. Afinal, para ser artilheiro Marcelinho precisa disputar o campeonato inteiro. O agente, porém, apenas riu da própria frase. E manteve no ar o futuro do principal jogador do Coritiba.

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