Depois da goleada por 4 a 0 sobre o Botafogo, sábado, a torcida rubro-negra passou a se perguntar como o time se tornou, de uma hora para outra, mais aplicado, confiante e organizado para superar a má fase e o jejum de 55 dias sem vencer. O único fato diferente da semana no CT do Caju foi uma reunião reservada dos atletas na terça-feira.
"Foi uma conversa muito boa, que, como vocês viram, deu resultados. No jogo um cobrou muito o outro dentro de campo", contou o meia Evandro.
Segundo o goleiro Cléber, o time foi mais solidário do que anteriormente. "Todos marcaram e correram. Isso sim que é união", enalteceu.
Para o técnico Givanildo Oliveira, que estava seriamente ameaçado de perder o cargo se o Furacão não reagisse, a conversa entre os atletas foi importante, mas não decisiva, para mudar o comportamento. "Reunião não ganha jogo se ganhasse íamos reunir todo dia , mas ajuda", comentou.
Na véspera da partida ele já previa um time com mais atitude, por tudo o que viu nos treinos após o encontro reservado do elenco. "São jovens, mas são homens", filosofou o treinador.
De acordo com os atletas, o planejamento preparado por Givanildo, apesar de básico, foi fundamental para a vitória no Maracanã. "Jogamos como ele pediu: fechadinhos e saindo no contra-ataque", repetiram os jogadores.
Apesar do reconhecimento da equipe, o técnico não quis se vangloriar. "Não posso ser demagogo e falar que fui eu que resolvi... Foi nada", negou, devolvendo as glórias para seus comandados.
Ele comemorou a recuperação psicológica, pois o Atlético entrará com moral para a partida de domingo contra o Internacional, na Arena. "Se tivéssemos perdido de novo, entraríamos no próximo jogo com a obrigação de fazer um gol logo de cara para acalmar o torcedor", explicou. "Agora esperamos que a Baixada esteja lotada para nos ajudar a vencer o bom time do Inter", acrescentou o zagueiro Danilo.
Ninguém no clube espera do Colorado a mesma atitude do Botafogo. Segundo alguns jogadores atleticanos, os cariocas passaram a impressão de que esperavam um jogo fácil sábado. É o que diz Evandro. "Quando nos encontramos numa situação difícil, com certeza os adversários não entram com toda aquela vontade. Acho que isso facilitou um pouco para a gente."
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