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O lateral Paulo Henrique ajuda na marcação em empate no Mato Grosso | Celso Neris/ Futura Press
O lateral Paulo Henrique ajuda na marcação em empate no Mato Grosso| Foto: Celso Neris/ Futura Press

O jogo

Valdir Papel abriu o placar para o time da casa após vacilo da defesa paranista no primeiro tempo. Logo aos 3 minutos da segunda etapa, Wellington Silva recebeu da esquerda e empatou. Aos 12, Raul Prata colocou o Alviverde novamente na frente. Mas, no último lance do jogo, o zagueiro Alex Bruno subiu mais alto do que a defesa adversária e igualou o marcador.

Se não foi a estreia dos sonhos que Ricardinho imaginava, o em­­pate por 2 a 2 com o Luver­­dense-MT, fora de casa, na primeira partida da Copa do Brasil, ao menos teve motivos para ser comemorado pelo treinador e pelos jogadores tricolores. O gol de cabeça do zagueiro Alex Bru­­no, já nos acréscimos, salvou o time da derrota e aliviou a situação paranista para a partida de volta, na próxima quarta-feira, na Vila Capanema – para se classificar precisa apenas de uma vitória simples ou de um empate por até 1 a 1.

102 dias após pendurar as chuteiras, o treinador paranista deu seus primeiros passos sob o comando do banco de reservas, mostrando personalidade à beira do campo e ousadia nas substituições. Antes mesmo de a bola rolar, ficou nítido que o pres­­tígio do pentacampeão mun­­dial será um diferencial do clube nesta temporada. Cum­­primentado pelo prefeito de Lucas do Rio Verde e pelo presidente do clube adversário, Ricardinho, co­­mo era de se esperar, foi o centro das atenções.

Apesar do protagonismo dian­­te de um time jovem, o téc­­ni­­co rechaçou os holofotes e saiu de campo satisfeito com o resultado e a postura da equipe. "Claro que eu queria ganhar, mas por aquilo que foi o jogo me­­recíamos no mínimo o empate. Eu disse para os jogadores que era importante marcar gols fora de casa e nós conseguimos fazer dois. Esse é só começo de uma temporada que vai ser du­­ra, difícil, mas tenho certeza de que vamos chegar lá", cravou.

Ao final do jogo, o técnico es­­treante fez mais elogios do que críticas ao time. O comandante paranista afirmou que gostou do comportamento de seus jo­­gadores e garantiu que os erros, principalmente na defesa, serão corrigidos. "Não perdemos o equilíbrio dentro de jogo. Tive­­mos alguns problemas, principalmente no início do se­­gundo tempo, mas isso é normal. No segundo jogo o nosso ritmo será diferente. O que fica é a postura da equipe, que criou oportunidades, foi atrás do placar", enumerou.

A falta de ritmo de jogo e a an­­siedade foram apontados pelos próprios atletas como principais adversários na primeira partida oficial do ano. Reflexos de um time ainda em formação, os empecilhos, no entanto, conseguiram ser bem administrados ao longo da partida. "No começo, a ansiedade pe­­­­gou um pouco. Depois dos 15 minutos o time acertou, conseguimos fazer os gols e agora es­­peramos a Vila Capanema cheia para conseguirmos a classificação", opinou o volante Alex Al­­ves, que fez seu primeiro jogo no time profissional.

Para a partida de volta, se­­mana que vem, o técnico Ri­­car­­di­­nho pediu o apoio da torcida. "Não dá para imaginar a Vila não estar lotada. Tenho certeza de que o torcedor vai com­­parecer e vamos corresponder às ex­­pectativas da torcida", comentou.

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