O goleiro Ricardo Prasel escolheu a posição em homenagem ao pai, que também era camisa 1 no futebol de várzea, mas sua altura foi uma vantagem para se manter no gol. Com 16 anos, já beirava os 2 metros de altura. Por isso, chegou a fazer tratamento médico em Guarapuava para inibir o crescimento.
A altura foi um dos aspectos que chamou a atenção dos olheiros. Mas a rapidez foi um diferencial. "Os empresários europeus gostaram de mim porque sou alto e rápido. Geralmente os mais altos são mais lentos no gol", explicou ele, que mede 2,02 metros.
Ricardo jogava bola na escolinha de futebol Soccer Five, em Guarapuava, quando, aos 14 anos, o treinador Carlos Antônio Francisco, o Gune, ex-lateral-esquerdo do Atlético, o levou para fazer testes no CT do Caju.
O estilo de Ricardo agradou e ele ficou no clube por 10 meses. Depois de uma lesão no joelho, o goleiro voltou para Guarapuava, onde ficou um período parado para fazer tratamento. Após a recuperação, passou por Astral e Iraty, antes de ficar dois anos no Joinville. Se não der certo no Chelsea, diz ter a possibilidade de acerto com três outros clubes.
Para Gune, a ida de Ricardo para a Europa foi uma surpresa muito boa. "Eu não estava sabendo, mas fico muito feliz. O Ricardo tem uma boa estrutura, uma família muito participativa, além de ter muito talento", comenta o ex-jogador, que treina meninos de Prudentópolis numa escolinha de futebol mantida pela prefeitura, em parceria com o Atlético.
"É o sonho de todo menino, ir um dia para o futebol europeu, apesar de todas as dificuldades", completa. (MGS)
Esquerda tenta reconexão com trabalhador ao propor fim da escala 6×1
Jornada 6×1: o debate sobre o tema na política e nas redes sociais
PT apresenta novo “PL da Censura” para regular redes após crescimento da direita nas urnas
Janjapalooza terá apoio de estatais e “cachês simbólicos” devem somar R$ 900 mil
Deixe sua opinião