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As feridas da patética eliminação na última Copa do Mundo continuam abertas. O presidente da CBF, Ricardo Teixeira, negou o que "O Estado de S. Paulo" publicou em sua edição de quarta-feira. O jornal publicou declarações do dirigente condenando bebedeiras dos jogadores durante a Copa do Mundo. Teixeira, no entanto, reiterou sua insatisfação quanto ao comportamento dos jogadores durante o Mundial da Alemanha e avisou que, a partir de agora, haverá transparência total em tudo o que estiver relacionado à preparação física da Seleção.

- De mim até o supervisor, todos erraram. Aquilo em Weggis (na fase de treinamento, na Suíça) não foi uma preparação, foi uma festa. Não pode, por exemplo, jogador chegar de madrugada na concentração mesmo estando de folga. Outra coisa: a partir de agora, o peso dos jogadores será divulgado para a imprensa sempre que houver pesagem. Não divulgar só cria especulação e preserva quem está acima do peso – disse Ricardo Teixeira ao "O Globo", referindo-se aos 98kg de Ronaldo na época em que se apresentou à Seleção, dez a mais do que na Copa de 2002.

O dirigente também quer reaproximar os jogadores da Seleção da torcida brasileira. As preparações fora do Brasil para a disputa de competições estão proibidas. O Brasil só terá uma casa a partir de agora: a Granja Comary. A era das temporadas fora de casa acabou.

- E tem mais: a delegação sairá do Brasil e voltará completa para o país. Ganhando ou perdendo – acrescentou Teixeira.

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