Richarlyson encontra Alecsandro e diz que craque é o pai, Lela

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No duelo entre o líder São Paulo e o vice-líder Cruzeiro, domingo, às 16h, no Morumbi, pelo Campeonato Brasileiro, o volante são-paulino Richarlyson estará medindo forças com o seu irmão, o atacante cruzeirense Alecsandro. E a pergunta é inevitável. Quem é o craque da família? A resposta foi dada no ato pelo curinga tricolor: o seu pai, o ex-jogador Lela, que foi campeão brasileiro pelo Coritiba em 1985.

- O craque lá em casa é o meu pai. Se eu jogasse 20% do que ele jogou, eu seria um craque. Já no meu duelo com o Alecsandro, eu entendo que dá empate técnico. Somos do mesmo nível - afirma Richarlyson.

O volante são-paulino e o atacante cruzeirense ainda eram crianças quando o pai desfilava o seu talento em campo, na década de 80. Mas Richarlyson afirma que tem vários vídeos com jogos disputados pelo pai e elogia Lela.

- O meu pai tinha velocidade, habilidade e sabia fazer muitos gols. E olha que assisto aos jogos inteiros. Não são fitas apenas com os seus melhores momentos - brinca o volante são-paulino.

Além de elogiar o futebol do seu pai, que hoje curte a aposentadoria trabalhando no futebol com a criançada na cidade de Bauru, no interior de São Paulo, Richarlyson também faz questão de reverenciar a dedicação de Maria de Lourdes, sua mãe. Afinal, ele diz que não é nada fácil cuidar de três boleiros.

- Ele é uma heroína. Guerreira. Chegou a morar sozinha, pois meu pai estava trabalhando em um lugar, eu iniciando a carreira em outra cidade, e meu irmão também. Para suportar três jogadores de futebol na família é preciso ter muita força de vontade - recorda Richarlyson.

No domingo, no duelo com Alecsandro, Richarlyson admite que dará um abraço apertado no irmão antes de iniciar a partida. Depois, ele vai procurar o mano no intervalo para trocar de camisa. Mas as gentilezas acabarão por aí.

- Sempre conversamos por telefone, mas quase não falamos de futebol. E nesta semana preferimos não falar do jogo. Não somos acostumados a trocar provocações. Mas no jogo, se eu tiver de marcá-lo, chegarei junto. Se precisar, eu dou até um carrinho nele - avisa o curinga tricolor.