Capão na ponta
Nos demais jogos da rodada, duas vitórias dos visitantes e muitos gols: nove ao todo (a média da rodada foi de três por partida). Em casa, o Bairro Alto do técnico Haroldo José viu Salário, em alta, fazer a jogada do gol de John para o Urano, que venceu por 1 a 0.
Em Santa Felicidade, o Trieste recebeu o Vila Hauer. Em sete minutos, o jogo já estava 1 a 1. Entre viradas e empates, o jogo terminou 4 a 3 para o Pantera do Bairro, que impediu que o time da colônia italiana fosse a quatro pontos no Grupo B (tem um extra).
O outro beneficiado com um ponto foi também o único time a vencer em casa. O Capão Raso fez valer o mando de campo ao bater por 1 a 0 o Vila Fanny. O Capão lidera o Grupo A, com quatro pontos, um a mais que o Combate.
>> A pequena Mariana, 9 anos, juntou R$ 3 e foi ao Estádio Manoel Gustavo Schier, o Manecão, do Uberlândia, num dia frio, mas com sol, tal qual manda a cartilha curitibana. Como menina, ela não pagaria ingresso, mas a atração da vizinha do estádio era pegar as figurinhas da Suburbana. Um prêmio de consolação para os fãs da equipe da casa, derrotada na estréia da segunda fase pelo Combate Barreirinha.
Todo de amarelo e azul, o time da casa recebeu um legítimo passado paranista contra si. Hideo com a 10 e Guilherme (ex-lateral), comandando a zaga, eram as armas do Combate para largar na nova etapa com o pé direito. Sem contar Ednélson, assistente técnico de Ivo Petry. Já Hideo estreava na competição. Passou a primeira fase machucado.
Como não podia deixar de ser, o árbitro Maurício Batista dos Santos foi recebido com "elogios" pela torcida local. Maurício, diga-se, esteve mal. Apitava os lances num raio de cinco metros do círculo central.
Enquanto os gols pipocavam na rodada, o 0 a 0 persistia entre Uberlândia e Combate. Pudera. Apesar da bola no travessão cabeceada por Guilherme, o destino da maioria dos chutes era mesmo a rua, já que os muros do Manecão não são altos o suficiente para aparar a má pontaria. Para quem é Uberlândia, se o jogo não era bom, piorou quando Nika (dono de um estiloso Vectra com o adesivo "Nika 9" parado numa rua ao lado do campo) foi derrubado na área. Ele mesmo, "N9", abriu o placar.
A bola apanhava do Uberlândia, que era só vontade. E uma lambança do zagueiro Jagno, no típico "deixa que eu deixo", matou o goleiro Tiago. Esperto, Juliano fez 2 a 0 Combate. Veio o segundo tempo e o Uberlândia ganhou um reforço: Paulinho. O camisa 17 chegou no intervalo do jogo, depois de bater expediente em uma metalúrgica no CIC. Não mudou o quadro em campo. Mas pelo menos aumentou as opções do técnico David Silva, que começou o jogo com quatro no banco de reservas.
Numa casa parede com parede ao "Manecão", nove pessoas economizaram R$ 27 (com figurinhas; sem, R$ 18) e assistiam à partida pedindo mais empenho do Uberlândia. Mas Guilherme, de falta, botou uma bola na gaveta e selou o 3 a 0. Festa do Combate, vice-líder do Grupo A, atrás do Capão Raso.
Pelo menos um torcedor do Uberlândia não saiu triste: Ademir Bruch, que ganhou uma camisa do time da casa em uma rifa.
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