Ingressos
No próximo dia 15 será anunciada a data da abertura de venda de ingressos para os Jogos do Rio. Ao todo, serão 7,5 milhões de entradas colocadas à disposição. As mais baratas custam R$ 40, para as preliminares de futebol, vela, remo, luta livre e luta greco-romana, além de maratona aquática, ciclismo, mountain bike, maratona e marcha atlética. Já o valor mais alto, de R$ 4,6 mil, é do ingresso categoria A na cerimônia de abertura da Olimpíada, no Maracanã.
A Olimpíada do Rio, em 2016, pode ganhar até duas sedes a mais para a disputa dos jogos de futebol. Responsável pela modalidade, a Fifa está preocupada com o desgaste que sofrerão os gramados das cinco sedes já definidas para a competição: Rio, São Paulo, Belo Horizonte, Brasília e Salvador. Seriam sete partidas do masculino e feminino por estádio em pouco mais de duas semanas.
A definição sobre novos locais para os jogos deverá ser dada até fevereiro. O presidente do Comitê Rio 2016, Carlos Arthur Nuzman, chegou a dizer ontem que a inclusão de uma sede a mais era "certeza", mas depois mudou a palavra para "palpite". E o dirigente foi mais longe, dizendo que até dois estádios podem ser acrescentados.
"Pode ter uma, podem ter duas [sedes a mais]. Isso está sendo discutido com a Fifa e a CBF, porque tem um dado muito importante: é você ter a manutenção do campo de futebol. Se vamos ter chuvas, se vai estar com buracos, se precisa de tempo para recuperar", explicou.
As disputas de futebol no Rio serão realizadas no Maracanã. A inclusão também do Engenhão é uma possibilidade, mas remota. Caso haja o acréscimo de cidades, elas serão escolhidas entre as outras sete que sediaram a Copa do Mundo Curitiba está entre elas. "Há muitos interessados, mas vamos ter de negociar as condições sempre em conjunto com a Fifa e a CBF", disse Nuzman.
O presidente do Comitê Olímpico do Brasil (COB) ainda aproveitou o encontro com jornalistas para defender o novo ministro do Esporte, George Hilton, que admitiu "não entender profundamente" da área. Nuzman demonstrou confiança. "Ao longo desses anos que a gente lida com o esporte, tivemos vários ministros que não tinham ligação e fizemos um trabalho excelente, uma relação ótima", disse o dirigente.
"Eu mostrei como trabalhamos no ministério há muitos anos e ele respondeu que a parceria não muda em nada. 'Sinergia' foi uma palavra usada por ele de uma maneira muito clara e isso vai continuar", afirmou.
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