Herói da classificação do Rio Branco à segunda fase da Copa do Brasil, o atacante Massaro virou pivô da eliminação do Leão no tapetão. Por unanimidade, o Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) desqualificou o time parnanguara por utilizar o jogador de maneira irregular.
Massaro disputou duas partidas na Copa do Brasil. Contra o Avaí, em Florianópolis, fez o gol que levou os paranaenses à fase seguinte. Também participou da vitória por 3 a 0 sobre o Villa Nova (MG), no Caranguejão, já pela segunda rodada do torneio.
O Rio Branco estuda entrar com recurso. Mas o próxima passo da equipe nos tribunais depende de outro julgamento, hoje à noite. O pleno do STJD vai apreciar a contestação do Avaí no caso Paulo Augusto, outro atleta do Leão que estaria irregular. Se sair vitorioso hoje, o time de Paranaguá segue a batalha jurídica. Caso contrário, resigna-se com a eliminação.
O resultado de ontem supreendeu o advogado Domingos Moro, representante do Alvirrubro, que esperava menos dificuldade nesse caso. Segundo ele, a documentação de Massaro foi enviada para a CBF no dia 22 de fevereiro, durante recesso da entidade. Somente na volta ao trabalho, no dia 1.º de março, a Confederação incluiu o nome do jogador no BID.
Pelo regulamento da Copa do Brasil, a publicação do nome do jogador deveria ser acompanhada de uma observação de que a inscrição havia sido feita no dia 22. Esse adendo não existiu, o que motivou a denúncia da procuradoria contra o clube e serviu de base para a condenação.
"O fator político foi nítido. Vi federações, como a catarinense e a mineira, trabalhando pelos seus clubes (Avaí e Villa Nova), e não vi a paranaense ao lado do Rio Branco", reclamou.
A crítica do advogado se estende à denúncia sobre Paulo Augusto. De acordo com Moro, a via do contrato do meio-campista que deveria ter sido enviada para a CBF no dia 6 de fevereiro passou 41 dias na Federação até seguir para o Rio. Nesse período, a entidade local garantia que o documento havia sido enviado; e a Confederação jurava que não havia recebido nada.
"O documento foi encontrado em uma gaveta do setor de registros. Uma faxineira teria achado o papel atrás de um armário e guardou", disse o advogado.
O superintendente da FPF, Laércio Polanski, disse desconhecer a perda do documento. Ele garantiu que o contrato foi enviado no dia certo e disse que, no caso Massaro, a entidade mandou para o Rio uma correspondência do departamento de registros da CBF garantindo que o jogador estava regular. Politicamente, o dirigente afirmou que a Federação não poderia ter feito nada.
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