O Rio Branco foi denunciado e será julgado na próxima terça-feira (20), pela 2ª Comissão Disciplinar do Tribunal de Justiça Desportiva do Paraná(TJD-PR). O Leão da Estradinha foi enquadrado no artigo 214 (escalação irregular do meia-atacante Adriano).

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O time de Paranaguá, penúltimo colocado no Estadual, pode perder até 18 pontos mais os conquistados nas seis partidas em que o atleta foi relacionado, caso seja comprovada a irregularidade. A partir de agora, o clube terá três dias para ser notificado e poder preparar a defesa.

O Rio Branco será defendido pelo advogado Domingos Moro. Ele explicou por telefone à reportagem da Gazeta do Povo qual a estratégia que será adotada na defesa do Leão da Estradinha. "A situação existe. Vamos tentar explicar, envolvendo as três federações (Espírito Santo, Paulista, e Paranaense). A responsabilidade é também de quem deu condição. Se o Rio Branco não fez certo, a Federação falhou aio dar condições e o atleta também ao não conferir nada. Esta primeira instância é para provar que está tentando justificar é crível", disse Moro.

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"Este primeiro julgamento é para fazer o melhor possível. Falei agora com o pessoal de Paranaguá que o primeiro julgamento é o mais rico de provas. Não nos importaremos ainda com o resultado, pois depois tem o pleno e o STJD", completou o advogado.

O caso

O jogador Adriano de Oliveira Santos, saído do Guarulhos, teria registro na Federação Paulista de Futebol. O Rio Branco pediu a transferência do atleta, mas os paulistas não encontraram o registro dele e teriam encontrado com nome similar na Federação Capixaba. Na verdade, se tratava de outro jogador, Adriano Oliveira dos Santos. A transferência foi paga e o jogador "encontrado" no Espírito Santo foi registrado na Federação Paranaense.

No inquérito apurado pela auditora processante do TJD, Gizelle Amboni Petri, o jogador alegou apenas ter jogado na Bahia e em São Paulo e não teria percebido a pequena diferença no nome no contrato por ter assinado o vínculo por tê-lo feito no meio de um treino. O problema foi descoberto quando um clube mineiro contratou o verdadeiro Adriano Oliveira dos Santos e não encontrou o registro dele no Espírito Santo. Quando isto ocorreu, Adriano de Oliveira Santos havia sido relacionado como Adriano Oliveira dos Santos em seis partidas do Estadual, o que justificaria a possibilidade de perda de 18 pontos, mais os pontos que foram conquistados nestes jogos.

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