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Prévia da rodada – Série B

Ritmo de São João

O jogo entre Campinense x Duque de Caxias, hoje, às 21 horas, marca o retorno do futebol paraibano à Série B nacional após 17 anos. Em 92, a própria Raposa representou o estado e acabou eliminada na primeira fase. A principal novidade estará na camisa do Rubro-Negro de Campina Grande. O clube fechou uma parceria com a prefeitura para divulgar a festa de São João da cidade, que ocorre de 29 de maio a 28 de junho. Para estampar a marca do "maior São João do mundo", o Campinense receberá R$ 50 mil/ mês até o fim do ano.

Velhos conhecidos

Nove treinadores que começam a Série B hoje têm no seu currículo passagem pelo futebol paranaense. Paulo Bonamigo (Portuguesa; ex-Coritiba e Paraná), Dorival Júnior (Vasco; ex-técnico e jogador do Coritiba); Marco Aurélio (Ponte Preta; campeão nacional como jogador pelo Coxa), Heriberto da Cunha (ABC; ex-técnico e jogador do Atlético), Guilherme Macuglia (América-RN; ex-Coritiba), Vadão (Guarani; ex-Atlético), Gílson Kleina (Vila Nova; ex-Paraná), Roberto Fernandes (Figueirense; ex-Atlético) e Mirandinha (Fortaleza; ex-Cascavel).

Vira-casaca

Em 92, Paulo Carneiro era o presidente do Vitória, derrotado pelo Paraná na decisão da Série B. Amanhã, o Tricolor paranaense reencontrará Carneiro... como gerente de futebol do Bahia. A polêmica troca de lado ocorreu neste ano, quando a Carneiro Associados, empresa do dirigente, foi contratada para gerenciar o futebol do Tricolor de Aço. "Sou profissional", diz Carneiro, 16 anos como presidente do Vitória, sobre a mudança.

6 segundos

O atacante Cadu, que pertence ao Coritiba, ficou em campo no Ba-Vi de domingo, pela final do Campeonato Baiano. Ele substituiu Reinaldo Alagoano e foi expulso por falta violenta no seu primeiro lance. No dia seguinte, teve o contrato rescindido e foi devolvido ao Alviverde.

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"Fui massacrado pela imprensa"

Em 1999, Sandro Hiroshi foi pivô de uma revolução no futebol brasileiro. Uma irregularidade na inscrição do atacante pelo São Paulo fez o Botafogo pedir no STJD os pontos da derrota por 6 a 1 para o Tricolor do Morumbi. Acatado o pedido, o Fogão livrou-se do rebaixamento e jogou o Gama na Segundona. O clube do DF, porém, conseguiu na Justiça Comum que a CBF fosse impedida de organizar o Brasileiro do ano seguinte sem a sua presença na Série A. A saída foi a criação da Copa João Havelange, em 2000. Ao longo do caso, descobriu-se que Hiroshi era "gato" (nasceu em 1979, mas apresentou certidão de nascimento de 1980). Agora, após quatro anos na Coreia, o atacante jogará a Série B pelo América-RN, disposto a retomar a carreira.

Por que você decidiu voltar para o Brasil?

Sofri uma lesão no ligamento cruzado do joelho e o meu clube (Chunnam Dragons) quis me segurar para fazer a cirurgia lá. Com a experiência de três anos e meio no país, de ver outros jogadores terem problemas ao se recuperar de cirurgias lá, onde a medicina esportiva não é tão avançada, resolvi vir me tratar no Brasil. Fiquei seis meses parado e acertei com o América-RN.

O Souza (campeão brasileiro de 2001 pelo Atlético) jogou com você no São Paulo. Ele te indicou para o América-RN?

Ele que fez o convite. O Souza é o maior ídolo do clube, maior do que qualquer outra coisa no América. Temos uma equipe bem forte, em condições de subir.

Como aquele episódio de 99 mexeu com a sua carreira? Como você o vê hoje em dia?

Foi um momento muito ruim. Vinha jogando bem e perdi totalmente a confiança. Fui massacrado pela imprensa, não tive a chance de me defender. Mas agora é passado.

Está com quantos anos?

29 anos, com muita lenha para queimar no Brasil.

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