Rivais festejam a derrocada do Fla

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Palmeiras (65 pontos), Cruzeiro (64) e Flamengo (64) jogam no domingo pelas duas vagas restantes na Copa Libertadores 2009. São Paulo e Grêmio, dupla que ainda disputa o título, já estão assegurados no torneio continental.

A missão ficou cômoda – pelo menos aparentemente – para paulistas e mineiros. Enquanto o time do técnico Adílson Batista recebe, em Belo Horizonte, a rebaixada Portuguesa, a equipe de Vanderlei Luxemburgo joga a sorte, no Parque Antártica, diante do Botafogo.

Após fazer 3 a 0 no Goiás em apenas 35 minutos, o Flamengo ficou em situação delicada ao ceder o empate. Foi um jogo dramático. No desespero, o Fla, inclusive com o goleiro Bruno se arriscando na frente, chegou a colocar uma bola na trave nos acréscimos. Com o 3 a 3 no Maracanã, cabe agora aos comandados de Caio Júnior bater o desesperado Atlético, na Arena, além de torcer pelo tropeço de um dos rivais.

"Time que quer uma vaga na Libertadores não pode fazer isso, começar desse jeito e levar três gols de repente. Deixamos o adversário crescer", reclamou o flamenguista Juan. Para piorar, Kléberson, Ibson e Obina receberam o terceiro cartão amarelo e não jogam em Curitiba.

"Temos de ter calma agora. Vai ser um jogo (na Baixada) de muita pressão. Cruzeiro perdeu, Palmeiras empatou... Tudo deu certo e não correspondemos. Mas, assim como aconteceu conosco, tudo pode acontecer na última rodada. Vamos agora torcer para os nossos rivais falharem", disse Caio Júnior.

O comandante rubro-negro não escondeu a desolação, mesmo com chances matemáticas de classificação. "É frustrante. Merecíamos até brigar pelo título na última rodada. Mas o campeonato é assim: por um lance você deixa de ganhar", falou.

No lado oposto, Vanderlei Luxemburgo festejou o ponto somado no Barradão. "Sabíamos que um adversário direto poderia se enroscar. No fim das contas, esse empate contra o Vitória acabou sendo muito bom", destacou ele.

"Pelas circunstâncias, Flamengo vencendo e acontece isso, só Deus mesmo para a gente estar entre os quatro", vibrou o goleiro Fábio, do Cruzeiro.