Lewis Hamilton gostou da volta do regulamento antigo e diz que sua missão é derrotar Vettel| Foto: Alex Domanski/ Reuters

A primeira a furar o domínio da Red Bull foi a McLaren. Uma vez na China, com Lewis Hamilton, e outra no Canadá, com Jenson Button. Na última corrida, em Silverstone, foi a vez da Ferrari, obra de Fernando Alonso. Rivais mais tradicionais da F-1 e que neste ano se tornaram aliadas na tentativa de desbancar a Red Bull – em especial Sebastian Vettel –, Ferrari e McLaren querem provar pontos diferentes em Nurburgring, onde hoje acontecem os primeiros treinos livres para o GP da Alemanha.

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Para a escuderia italiana, um bom desempenho neste final de semana servirá para mostrar que a vitória na Inglaterra, há duas semanas, não foi apenas um acaso ou, pior, devida ao veto aos "escapamentos aerodinâmicos".

O sistema, que gera mais carga aerodinâmica para os carros e os deixa mais estáveis, havia sido proibido para Silverstone. Mas, após um final de semana de polêmicas, a FIA resolveu liberá-lo a partir do GP alemão.

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"Nosso carro esteve muito melhor na Inglaterra, mas acreditamos que isso tenha mais relação com a quantidade de peças novas que usamos do que com a proibição do escapamento", declarou Felipe Massa.

Seu companheiro de Ferrari tem a mesma opinião. "Nossa evolução vem de algumas corridas. Desde Mônaco estamos flertando com a vitória", disse Fernando Alonso.

Já para a dupla da McLaren, a ideia é provar exatamente o contrário. Tanto Hamilton quanto Button acham que o desempenho do time em casa foi uma exceção.

"Certamente o veto aos escapamentos nos prejudicou mais do que aos rivais porque conseguíamos usá-los melhor", disse Button, que não terminou o GP inglês. Para Hamilton, quarto na Inglaterra, a volta ao regulamento antigo é boa notícia. "Não há motivo para pânico. Estou aqui para derrotar o Sebastian", cravou.