Coxa e Atlético evitam levar centenário a campo
O centenário alviverde não deve influenciar no Atletiba de domingo. Nem como pressão para os jogadores do Coritiba que, se não conquistaram nenhum título, ao menos ainda não perderam para o rival no ano comemorativo. Nem como motivação para o Atlético que, depois de vencer o Estadual, poderá empurrar o adversário para mais próximo da zona de rebaixamento no Brasileiro.
"Virei atleticano por causa de uma rixa de família. Meu pai era coxa-branca, tentou me convencer, mas eu gostava da combinação das cores vermelha e preta. Talvez por acompanhar alguns jogos do Milan pela televisão. Virei atleticano e não me arrependo, por mais que a minha namorada torça para o nosso maior rival. É claro que quando há Atletiba, sempre rola uma tiração de sarro, piadinha... Quero que o Atlético vença a partida para empurrar o Coxa um pouco mais para a Segundona. Gostaríamos de ir mais aos jogos, mas ficamos receosos por causa da violência. Uma pena."
Paulo Roberto Gomes, 30 anos, autônomo.
"Tentei convencer o Paulo a virar coxa-branca. Até pintei a casa de verde claro para ele ir se acostumando (risos), mas não tem jeito. Acho que depois de quatro anos e pouco de namoro, com os nossos amigos se juntando à campanha, não vai dar certo mesmo. Uma pena. Nos damos bem mesmo assim. Cada um curte o seu momento. Eu tirei sarro na final do Paranaense do ano passado, ele se vingou neste ano. E assim segue a vida. O problema será quando chegar o herdeiro. Aí cada um faz a sua campanha, e ele escolhe para que lado quer ir. Bem democrático".
Evelin Mattos, 25 anos, técnica em enfermagem.
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