Estádio Durival Britto, casa paranista, recebe reparos. Apesar da rivalidade, Coritiba vai se sentir mais à vontade do que em Joinville| Foto: Daniel Castellano/Gazeta do Povo

Tricolores

Ainda tem

Seguem à venda os ingressos para o torcedor paranista acompanhar o clássico com o Coritiba, amanhã, no Durival Britto. As entradas ainda podem ser adquiridas hoje nas sedes da Vila Capanema, Av. Kennedy e Boqueirão.

Contratação

Serginho Catarinense foi confirmado pelo Paraná. O volante, que veio da Chapecoense-SC, já fez os exames médicos e deve assinar o contrato hoje. Ele vem para substituir João Paulo, negociado com o futebol japonês.

Confusão

A CBF errou na alteração do jogo do Paraná com o América-MG, que passaria das 16h10 para às 21 h, no dia 14 deste mês, em Sete Lagoas.

A partida não terá mais o horário mudado, permanecendo às 16h10.

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Alviverdes

Alfinetada

"Cumprimos 15 partidas de punição, 5 no Paranaense e 10 no Brasileiro, e mesmo assim podemos ser campeões, como no Estadual, para a tristeza do tribunal e de seu procurador [Paulo Schmitt]". Frase do vice Vílson Ribeiro, ontem, após o STJD negar pedido de redução das 10 perdas de mandos de jogo do clube.

Ingressos

A procura pelos cerca de 500 ingressos que restaram para o clássico foi pequena ontem. Eles estarão à venda só até hoje por R$ 50. Sobraram 400 entradas.

No clássico de amanhã, entre Paraná e Coritiba, às 16h10, a ri­­validade ficará restrita ao gramado, na disputa por três pontos importantes na Série B, e às ar­­quibancadas da Vila Capa­­nema. Nos bastidores, o clima é outro. Desde o início do ano, as diretorias paranista e coxa-branca convivem em harmonia, algo incomum na rotina de tradicionais oponentes.

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"Nós temos uma relação muito boa. O conceito de disputa tem de ser apenas dentro do campo. Fora, é o bem do futebol paranaense. Não podemos ter uma vi­­são estreita, pensar pequeno", afirma Vilson Ribeiro de An­­dra­­de, vice-presidente do Al­­viverde.

A relação se tornou próxima e amistosa no início do ano, quando o Coxa precisou de um estádio em Curitiba para abrigar suas partidas pelo Paranaense, em virtude da punição imposta pelo STJD. O Tricolor topou ceder o Durival Britto, cobrando somente os valores pela abertura e manutenção, sem nenhum tipo de taxa de aluguel.

"Foi um gesto nobre do Para­­ná colocar o seu estádio para o uso do Coritiba. Depois, por sen­­tirmos que a sequência de jogos estava prejudicando o gra­­mado, optamos por ir para Paranaguá", elogia o dirigente coxa-branca.

A Vila Capanema foi a casa do Coxa por três compromissos, em janeiro, contra Serrano, Cianorte e Toledo. Como contrapartida pelo empréstimo, o Coxa deixou o Alto da Glória disponível para o Tricolor utilizar no futuro. "São 3, 4 partidas, tudo é negociação", complementa Andrade.

Da divisão temporária do mesmo teto, meses depois os dois alinhavaram uma parceria bem mais duradoura. Em maio, a dupla revelou um projeto para a construção de uma nova arena. A praça esportiva custaria R$ 300 milhões, seria erguida onde está o Pinheirão e um in­­vestidor já havia demonstrado interesse.

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"Ainda não podemos falar muita coisa. Sempre disse que estávamos envolvidos em grandes projetos e eles vão acontecer. Apesar de todas as dificuldades financeiras que enfrentamos", disse, à época, Aquilino Romani, presidente tricolor. No entanto, tudo ficou só no plano. "Aquilo [arena Paratiba] nos aproximou muito", revela Andrade.

No início da Série B, um pe­­que­­no mal-estar entre as diretorias quase aconteceu depois que César Augusto de Mello, diretor de futebol tricolor, interpretou errado um prognóstico de Vilson Andrade, de que o Pa­­raná não estaria entre os favoritos para subir. Mello foi aos microfones enquanto o Tricolor era líder e criticou o rival. "Eu nunca disse aquilo", afirmou Andrade. "Para mim, o Paraná já mostrou que está entre os oito, seis até, que brigam pelas quatro vagas."

Procurado pela reportagem, o presidente do Paraná, Aqui­­lino Romani, declarou que não fala com a Gazeta do Povo, nem mesmo quis saber o teor da matéria.