Os cerca de mil clientes que passam por dia pelo restaurante em que trabalha em Lisboa são até fáceis de serem convencidos por Luisão a adotar o Coritiba como equipe no Brasil. O problema está em casa, com a filha mais velha, Ana Paula, de 13 anos. "Ela é Sporting, mas gosta do Corinthians no Brasil. Estou a tentar mudar isso nela", afirma. O mais novo, Luís Alexandre, de 7 anos, é coxa-branca desde criancinha literalmente.
Em casa, Luisão conta com um pequeno arsenal de objetos relacionados ao Coritiba. No carro, que é ligado com a chave pendurada no chaveiro do Alviverde, são dois "autocolantes" (adesivos, no português de lá), um na frente, outro atrás. No frigorífico (a nossa geladeira), um ímã. No computador, não apenas o protetor de tela é o distintivo do Coxa, como também o suporte de rato (o mousepad do outro lado do Atlântico). No guarda-roupa, duas camisetas.
Todo esse material foi enviado pelo amigo Fabiano Garcia, que em troca recebe todas as novidades do Sporting. "Agora estou a esperar ansiosamente ele me enviar a nova camiseta do Coritiba", aguarda Luisão.