Desde o início da Copa do Mundo, o Maracanã tem sido um estádio de alta tensão. Retrospecto preocupante para o confronto entre França e Alemanha, hoje, às 13 horas, rivais históricos no continente europeu, não apenas dentro dos gramados.
O esquema de segurança será o mesmo utilizado no último jogo no palco da final do Mundial, entre Uruguai e Colômbia, pelas oitavas de final. Quatro mil agentes vão trabalhar no evento, entre policiais militares, civis, federais, Guarda Municipal e particulares.
Nas seis partidas disputadas na praça esportiva, invasões e brigas se tornaram rotina mais de 100 torcedores foram detidos. Já na estreia, cerca de 20 argentinos entraram sem ingressos para o compromisso da Alviceleste com a Bósnia.
O incidente mais grave foi no duelo entre Espanha e Chile. Aproximadamente 150 chilenos furaram o bloqueio e invadiram o Maracanã sem pagar. Destes, 89 foram detidos e obrigados a deixar o Brasil.
O episódio deflagrou uma crise na segurança da Copa e obrigou o Comitê Organizador Local (COL) a rever os procedimentos. No caso do Maracanã, os bloqueios no entorno foram reforçados e oficiais da Polícia Militar passaram a atuar na área interna.
"Ficou claro que o que ocorreu não pode se repetir. Para a final teremos o maior nível de segurança. E quando falo teremos me refiro ao Brasil, porque a segurança é uma responsabilidade do governo brasileiro", declarou Jérôme Valcke, secretário-geral da Fifa, em entrevista ao canal SporTV.
Há um grande temor em caso de um encontro entre brasileiros e argentinos, no dia 13 de julho. "Acho que é a chance mais complicada de executar. Se tiver o pior cenário a gente vai organizar a cidade para isso, a segurança vai ter um planejamento intensificado", analisou Leonardo Maciel, presidente da Rio Eventos.
Vem sendo complicada a convivência entre brasileiros e torcedores de outras nacionalidades no Maracanã. Os locais, maioria no estádio, "adotam" uma seleção para torcer e as provocações acabam por enfurecer os perdedores. Na desclassificação do Uruguai, quatro brigas foram registradas nos corredores, todas entre uruguaios e brasileiros.
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