Mano Menezes acabou com o rodízio de jogadores no Corinthians. Os planos de o técnico usar o time base para a estreia na Libertadores, dia 24, já a partir de sábado, diante da Portuguesa, contudo, foram por água abaixo nesta segunda-feira à noite, no julgamento do lateral-esquerdo Roberto Carlos. O jogador foi punido com dois jogos de suspensão (já cumpriu um) no TJD por causa de entrada dura em Joãozinho no clássico com o Palmeiras e - desferiu uma voadora, por trás - só volta no dia 17, diante do Mogi Mirim, fora de casa.
O advogado do clube, João Zanforlin, fez de tudo para livrar o atleta de punição. Usou os 16 anos de Roberto Carlos na Europa, com arbitragens diferentes, para justificar o lance, alegou que o jogador só visou a bola e até apelou para a volta dos craques ao País. "Estamos repatriando estrelas, temos que pensar melhor, são jogadores técnicos, que não tem essa deslealdade", argumentou. "Se o Roberto Carlos for suspenso por duas partidas, é mais uma injustiça. Ele jogou só seis minutos nessa partida."
O apelo não surtiu efeito. Três dos quatro auditores optaram por dois jogos de suspensão. "É um absurdo. Acho que o Roberto acabou sendo punido com três partidas", lamentou o advogado, levando em consideração o pouco tempo em campo no clássico - na verdade, oito minutos.
Roberto Carlos não imaginava a suspensão. À tarde, no Parque São Jorge, o lateral, ao lado de Ronaldo, recebeu a visita do piloto Rubens Barrichello e de seus filhos Eduardo e Fernando. Estava sorridente e confiante.
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