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O técnico Roberto Fonseca isolou o time durante a semana, fechando os dois últimos treinos antes da viagem para São Paulo | Hugo Harada/ Gazeta do Povo
O técnico Roberto Fonseca isolou o time durante a semana, fechando os dois últimos treinos antes da viagem para São Paulo| Foto: Hugo Harada/ Gazeta do Povo

A escalação do Paraná para enfrentar a Portuguesa no sábado (3), no Estádio do Canindé, virou um exercício de adivinhação. O técnico Roberto Fonseca fechou para a imprensa os dois últimos treinos da equipe – na quinta-feira (1) e na sexta-feira (2) – e justificou: "Na guerra tudo que você pode ter em cima do adversário é importante".

Apesar do mistério, algumas coisas são certas. O goleiro Zé Carlos, ainda sentindo uma contratura na região lombar, o zagueiro Cris, lesionado na panturrilha direita, o volante Júnior Urso, com caxumba, o volante Cambará, contundido no tornozelo direito, e o meia Welington, com dores no púbis, estão vetados pelo departamento médico. Eles se juntam ao volante Serginho, que foi expulso na vitória sobre o Boa por 2 a 0, na Vila Capanema, na terça-feira (30).

"Tudo isso faz com que você perca aquele entrosamento, aquele trabalho que você vinha fazendo", lamentou Fonseca, dando poucas pistas sobre os substitutos. No gol, sabe-se que Luís Carlos está confirmado. E só. "Se nós tivéssemos certinho como a Portuguesa vai jogar, nós gostaríamos. Se nós dermos a equipe para o adversário eu tenho certeza de que eles vão gostar também", completou o técnico, logo no início da entrevista desta sexta-feira.

As demais perguntas dos jornalistas exigiram uma série de "dribles" do ex-zagueiro Fonseca. Por exemplo, quando ele foi questionado sobre a possível estreia de Marquinho na lateral direita, substituindo Lisa, afirmou. "Tem uma probabilidade, mas a divulgação de todos os titulares será momentos antes da partida".

Ou ao falar sobre o provável deslocamento de Lima para o meio de campo, com Gleidson entrando na lateral esquerda. "São dois grandes jogadores daquele lado, pode acontecer sim". A brincadeira acabou quando foi questionado se Maycon Freitas é favorito para atuar como volante ao lado de Everton Garroni. "Se eu falar de cada um vocês com certeza vão acabar tendo a equipe. Eu não tenho o porquê de a gente divulgar".

Em meio a tantos mistério, a escalação mais provável do Paraná é com duas linhas de quatro, parecida em termos táticos com aquela que superou o Criciúma por 2 a 1, em Santa Catarina, em 23 de julho: Luís Carlos; Marquinho, Brinner, Amarildo e Gleidson; Douglas Packer, Everton Garroni, Maycon Freitas e Lima; Ricardinho e Hernane.

A novidade ficaria pelo retorno de Amarildo, desfalque há quatro partidas por dores no púbis. Questionado pela reportagem da Gazeta do Povo se estava à disposição do treinador, o zagueiro confirmou. Mas não quis adiantar se será titular: "Aí é com o homem lá".

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