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Weggis, Suíça – O bordão "bota ponta, Telê" (usado nas Copas de 82 e 86 pelo Zé da Galera, personagem de Jô Soares) tem tudo para ganhar uma versão moderna nos apelos pró-Robinho.

Parceiro de Adriano na Copa das Confederações, no melhor momento da seleção pós-penta, o atacante do Real Madrid seria a opção ofensiva do técnico Parreira para não jogar com dois centroavantes. Ele – claro – pensa assim também.

"Nem sempre os 11 que começam um Mundial são aqueles que terminam. Por isso estou me preparando bem para ajudar a equipe. Sem dúvida, vou batalhar para ser titular", anuncia o ex-santista. "Todos sabem a idéia do Parreira, mas os coletivos antes da estréia podem abrir outra possibilidade... O importante é se preparar bem", completa.

No discurso, o jogador sabe até como ganhar a confiança do comandante.

"Com quatro na frente, precisa ajudar na marcação. Ganhei muita experiência jogando um ano na Espanha. Aprendi algumas lições. E adquiri experiência para jogar a Copa do Mundo."

Xodó da torcida, ele já foi chamado de 12.º jogador do time. Prova desse rótulo ocorreu no jogo com o Chile, pelas Eliminatórias, em Brasília (vitória por 5 a 0, em setembro do ano passado). Com Ronaldinho Gaúcho suspenso, coube à revelação fechar o quadrado mágico com Adriano, Ronaldo e Kaká no jogo que definiu a classificação brasileira para o Mundial da Alemanha.

"Tento fazer o que eu melhor sei: driblar e deixar os companheiros em situação de gol. Assim, terei meu espaço", conclui.

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