"Precisa apresentar?". Assim que sentou-se à bancada da sala de imprensa do Durival Britto, essas foram as primeiras palavras de Rodrigo Pimpão. De fato, não precisa. O torcedor paranista sabe bem de quem se trata.
Revelado pelo Tricolor em 2008, Rodrigo Pimpão acabou negociado com o Vasco já no fim da temporada. Em São Januário, teve um início promissor, mas neste ano não vinha sendo aproveitado pelo técnico Paulo César Gusmão.
De volta à velha casa, agora emprestado até o fim do Brasileiro, Pimpão diz estar mais maduro e preparado para ajudar o clube a recuperar-se na Série B. Porém, ele deixa claro: "Não sou o salvador da pátria"..
Como está sendo retornar ao Paraná?
Desde o momento que eu recebi a ligação do Guto (de Melo, diretor de futebol do clube), fiquei muito feliz em voltar. Recebi outras propostas, mas quis retornar para cá pois tive uma passagem muito rápida e foi um time que me acolheu muito bem.
O que mudou do Pimpão de 2008?
A gente aprende muito com o tempo. Cresci muito. Eu venho mais fortalecido. Ainda sou novo, tenho 22 anos, mas ganhei experiência.
Você acompanhou o Paraná ultimamente?
Acompanhei sim. Vi que antes da Copa do Mundo o time era líder. Vim para ajudar. Não posso dizer que estamos vivendo um momento ruim porque estamos na 10ª colocação. Temos de trabalhar porque ainda dá tempo.
A última vez que você atuou pelo Vasco foi no torneio em Florianópolis, no início de julho. Como você está fisicamente?
É bom ressaltar isso. Ainda preciso fazer uma preparação, espero que os torcedores tenham calma para que possa pegar uma sequência de jogos até atingir o meu auge.
Em que posição você pode atuar?
Minha posição é de segundo atacante. Mas se o treinador precisar, posso atuar como primeiro.
A torcida o vê como alguém que pode "salvar a pátria". Como você lida com isso?
Não posso aceitar esse rótulo. Não sou o salvador da pátria. Tenho de mostrar meu trabalho devagar. Preciso da ajuda do grupo e com certeza vou tentar ajudar a todos.