O domínio de Roger Federer no circuito mundial de tênis não é mais novidade. Campeão pela décima vez na temporada ao levantar o troféu do Masters Series de Madri, o suíço agora possui um aproveitamento de 94% de vitórias (237 triunfos em 252 partidas) desde 2004, ano em que encerrou a temporada pela primeira vez na liderança do ranking mundial. Mesmo se comparado com recordistas em outros esportes, o retrospecto do tenista segue imbatível.
Melhor campanha da história da fase regular da NBA, o Chicago Bulls de Michael Jordan de 1995-1996 obteve 72 triunfos em 82 jogos, um percentual de 87% de vitórias, sete a menos que o suíço nos três últimos anos. No baseball, desde 1906 ninguém faz temporada mais vitoriosa que o Chicago White Sox. Foram 76% depois de 116 sucessos e 16 derrotas.
O agora aposentado Michael Schumacher, líder em todas as estatísticas da Fórmula 1, obteve 91 vitórias em 250 corridas disputadas. Os 36% de aproveitamento do alemão também passam longe dos números de Federer. Até mesmo o atual pentacampeão mundial de Moto GP, o italiano Valentino Rossi, vê os seus invejáveis 63% (51 vitórias em 81 provas de 2001 a 2005) ficarem na poeira diante dos 94% do tetracampeão de Wimbledon.
Imbatíveis em suas modalidades, nem os mais celebrados anos das carreiras de Kelly Slater (Surfe) e Tiger Woods (Golfe) ultrapassam a marca do melhor tenista da atualidade. Em 2006, o surfista americano conseguiu 37 vitórias em 42 baterias (88%) até a conquista do octacampeonato na semana retrasada. Com oito títulos em treze eventos da PGA na temporada, os 61% do golfista também são insuficientes para derrubar o suíço.
Até mesmo o time campeão olímpico de vôlei masculino não é páreo para Federer no período pós-Atenas. Desde 2004, os comandados de Bernardinho entraram em quadra em 41 ocasiões, com 38 vitórias. Os 92,7% do vitorioso selecionado brasileiro são menores em 1,3% em relação ao desempenho do europeu.
Leia mais: GloboEsporte.com
Deixe sua opinião