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Nenhum torcedor do São Paulo admite perder Rogério Ceni. Ele começou a sua carreira profissional no Tricolor e vai terminá-la no Morumbi. Pelo menos é o que todo são-paulino pensa. Mas está enganado quem acredita que o goleiro, que completa 35 anos no dia 22 de janeiro, não tem mais mercado fora do país. Tanto que recentemente o craque recebeu uma consulta para trocar de clube neste ano, mas recusou abrir negociação e passou o assunto para ser resolvido pelo presidente Juvenal Juvêncio.

- Eu recebi uma proposta para deixar o São Paulo neste ano. Não era da Espanha e nem da Itália. Era de outro país. Não tenho empresário e não gosto de conversar sem o aval do clube, onde tenho contrato até julho de 2010. Passei o assunto para ser resolvido pelo presidente Juvenal Juvêncio. A minha saída ficou nas mãos dele, que tinha a responsabilidade para decidir o meu futuro - conta Rogério Ceni, autor do gol da vitória por 1 a 0 diante do Grêmio, no último domingo, no Morumbi, pelo Campeonato Brasileiro, e que recebeu uma proposta milionária do futebol japonês.

Juvenal Juvêncio rechaçou a possibilidade de perder o goleiro-artilheiro. O presidente prorrogou o contrato do jogador até 2010, conta com ele para continuar crescendo a torcida do São Paulo, e aposta que o capitão tricolor ainda ganhará muitos títulos com a camisa cluber. A negociação sequer teve um início.

- Eu vou completar 35 anos. O Barcelona e o Real Madrid não investirão em um jogador com essa idade. Se fossem contratar um goleiro, eles buscariam um com 20 anos. Eu mesmo, se fosse dirigente, não investiria. Mas estou muito satisfeito no São Paulo, sou feliz, gosto de treinar e jogar com essa camisa. Nem penso em trocar de clube - afirma o capitão tricolor.

Rogério Ceni não tem empresário. Nos primeiros contratos, no máximo, ele contratou um advogado para cuidar de algumas cláusulas com o clube. Mas nos últimos vínculos feitos com o São Paulo ele sequer pediu a ajuda a outro profissional. Negociou cara a cara com os presidentes e conseguiu tudo o que queria.

- Sempre que fui consultado, eu mandei falar com o presidente. O São Paulo decide o meu futuro. No que depender de mim, eu encerro a carreira aqui. Não me vejo vestindo outra camisa - ressalta Rogério Ceni.

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