O time do Roma corre o risco de ter seu estádio interditado depois que torcedores levantaram faixas com dizeres neonazistas e anti-semitas, durante a partida contra o Livorno, vencida por 3 a 0 pela equipe da capital italiana, no último domingo.

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O clube procurou rapidamente se isentar de culpa:

- Sou absolutamente contra qualquer pessoa que tente trazer política para dentro dos estádios - disse o treinador da equipe, Luciano Spalletti, na edição desta segunda-feira do Corriere dello Sport. - Isso tem que ficar fora.

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O prefeito de Roma, Walter Veltroni, repetiu as palavras do treinador e afirmou que "comportamentos como esse não podem ser tolerados".

O Roma escapou por pouco de uma suspensão no início desta temporada, depois que uma garrafa atirada pela torcida acertou o árbitro durante o clássico contra o Lazio.

O representante da comunidade judaica na cidade, Vittorio Pavoncello, pediu punição à equipe. - Vamos pedir a intervenção das autoridades esportivas.

O incidente aumenta a imagem racista do futebol italiano. Em 2005, o atacante da Lazio, Paolo Di Canio, foi multado em 10 mil euros e suspenso por uma partida por fazer gestos fascistas durante jogos da Série A. Na ocasião, Di Canio se defendeu das acusações de racismo, mas reconheceu ser facista:

- Sou fascista, mas não racista. Faço a saudação romana para saudar meus torcedores e os que compartilham minhas idéias. O braço estendido não significa incitação à violência e ódio racial.

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