O presidente da Federação Paranaense de Futebol (FPF), Hélio Cury, oficializou nesta segunda-feira (9) o nome do ex-árbitro e atual deputado federal Evandro Rogério Roman como vice na chapa que concorre à reeleição. O pleito deve acontecer entre março e abril e terá como candidato de oposição o ex-deputado federal Ricardo Gomyde.
"Nós temos um lado e foi assumido, que é o da transparência. Na Federação não existe mais desorganização e o jeitinho brasileiro de ajeitar as coisas", disse Roman na oficialização de seu nome. Ex-secretário estadual de esportes, assim como Gomyde, Roman afirma que a arbitragem não será o único foco de sua atuação, caso a chapa de Cury vença a eleição. "Não tenho uma causa só e sim o futebol paranaense como um todo", completa o ex-árbitro Fifa.
Além de profissionalizar grande parte da FPF, Cury ainda quer estruturar outros setores. O marketing é um deles. A aquisição de uma sede própria também é uma das metas, caso seja reeleito. Mas, para fazer isso e conseguir cumprir o projeto de uma nova casa para a entidade, a Federação precisar quitar dívidas. Na época do leilão da sede da FPF no Tarumã, em maio de 2012, a instituição devia R$ 15 milhões ao Atlético referente ao descumprimento do contrato de cessão do Estádio Pinheirão por 50 anos, assinado em 1987. Com o , Instituto Nacional de Seguro Social (INSS) o passivo era de R$ 40 milhões e com a prefeitura, em atrasos do IPTU, era de R$ 8 milhões.
"Cumprimos nossa meta acima do que propusemos. Estamos fechando o que resta com a prefeitura, pagamos o que devíamos ao Atlético e depositamos em juízo a parte do governo federal", comemora Cury.
A chapa de Roman ainda precisa formalizar outros sete vice-presidentes e cinco do Conselho Fiscal (sendo três suplentes). "O Evandro vem para somar na busca de recursos, pois o esporte sempre foi seu carro-chefe", acredita Cury.
A partir daí é que a FPF vai expor todo seu projeto ao público. Com o apoio de ligas, do J. Malucelli e acreditando que o Paraná ainda possa mudar de lado, a Federação também já conversa com Senador Álvaro Dias e com representantes do Bom Senso para montar a espinha dorsal.
A Confederação Brasileira de Futebol (CBF), contudo, deve injetar recursos na chapa de Ricardo Gomyde. Na última eleição, Cury não apoiou o presidente eleito Marco Polo Del Nero, e vai usar isso como trunfo por acreditar que esse caminho é um retrocesso para o futebol brasileiro.
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