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Romário: investigação no COB | Ricardo Moraes/ Reuters
Romário: investigação no COB| Foto: Ricardo Moraes/ Reuters

O deputado federal Romário (PSB-RJ) anunciou nessa terça (2) que vai apresentar uma proposta de fiscalização e controle na Comissão de Turismo e Desporto da Câmara para investigar o Comitê Olímpico Brasileiro (COB) e o Comitê Organizador dos Jogos do Rio-2016. As duas entidades são presididas por Carlos Arthur Nuzman.

O ex-jogador tem aumentado o tom das críticas contra Nuzman desde a divulgação do caso de furto de dados do Comitê Organizador da Olimpíada de Londres por funcionários do Comitê do Rio-2016. Romário pretendia realizar um pronunciamento em plenário, mas, como a Câmara está em recesso branco e não houve quórum, ele publicou em seu site o discurso que pretendia fazer.

A proposta de fiscalização e controle, instrumento defendido pelo deputado, é um pedido oficial da Câmara para que o Tribunal de Contas da União (TCU) faça auditoria em algum órgão determinado. A proposta de Romário é para fiscalizar a venda de ingressos para os Jogos do Rio, auditar a aplicação de recursos no COB e as contas da própria entidade.

Romário pedirá ainda, por meio de requerimento, que o governo federal apure o roubo de dados por integrantes do Comitê do Rio-2016, além das suspeitas que fato semelhante aconteceu durante a preparação para os Jogos Pan-Americanos do Rio, em 2007. O deputado afirmou ainda ser sua preocupação a forma como serão vendidos os ingressos para o evento que ocorrerá daqui a quatro anos na capital fluminense.

O deputado concluiu seu pronunciamento pedindo que a presidente Dilma Rousseff e o ministro do Esporte, Aldo Rebelo, cumpram a intenção de só repassar recursos públicos a entidades esportivas que limitem os mandatos de seus presidentes – Nuzman está na presidência do COB desde 1995 e é candidato único na eleição presidencial prevista para ocorrer nesta sexta-feira.

"Espero que o COB saiba usar de maneira correta os recursos que receberá nos próximos quatro anos, que com certeza passarão de R$ 1 bilhão. Se não houver fiscalização, por parte da nossa presidenta ou por parte de algum órgão do governo federal, eu infelizmente posso aqui afirmar que nós vamos passar uma grande vergonha na Olimpíada de 2016", afirmou o ex-jogador, em parte do logo discurso, publicado na íntegra em seu site oficial.

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