Yokohama Ronaldinho iniciou o jogo de ontem sorrindo e logo de cara arriscou um passe de calcanhar. Previa dia inesquecível, assim como quase todos os fanáticos por futebol, que apontaram o Barcelona como favorito disparado. Mas com o passar dos minutos, o brasileiro foi apagando, ofuscado pela força da marcação de Ceará.
Aquele meia driblador e de jogadas imprevisíveis não conseguia mostrar sua genialidade. Até arriscou alguns chutes, mas bem longe de alguém que foi eleito o melhor do mundo nos dois últimos anos e hoje pode levar o prêmio pela terceira vez. "Estou triste, como todos", disse, cabisbaixo, ao observar, incrédulo, os rivais fazendo festa no pódio. No lugar de sua marca registrada, o largo sorriso, um semblante sisudo e olhos marejados.
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