Frankfurt A Copa acabou sem ter começado para Ronaldinho Gaúcho. No Mundial que se desenhava perfeito para consagrar o jogador e a seleção brasileira, nada deu certo para os favoritos da opinião pública. Agora tão cobrado e criticado quanto era badalado antes da estréia contra a Croácia, o astro do Barcelona ganhou o status de símbolo do vexame verde-amarelo. E saiu da competição depois de receber uma verdadeira aula de como deve agir a estrela da equipe. Zidane foi contra o Brasil aquilo que Ronaldinho carregava a responsabilidade de ser a favor do Brasil durante o torneio.
O ídolo francês aproveitou o espaço dado pela marcação do time de Parreira para jogar simples, tocando rápido e dando dinâmica ao ataque dos Azuis. Lição para o ex-gremista, que abusou das trivelas, dos passes errados e não soube impor seu estilo ofensivo mesmo nos raros momentos em que teve espaço para conduzir a bola.
Sem corresponder em campo, o jogador mostrou a mesma impotência ao explicar o baixo rendimento. "Sempre tive claro na minha cabeça que precisava ajudar o time. Criaram uma expectativa enorme de o Brasil jogar bem e ser campeão, mas não aconteceu", limitou-se a dizer. "Faltou todos terem mais sucesso", esquivou-se.
Sem saber o que falar, repetiu o que para a torcida soa quase como uma ofensa: "Estamos muito abatidos, mas o que temos a fazer agora é pensar na próxima Copa".
Apesar de deixar a Copa sem fazer gols, ter dado apenas uma assistência e ostentando uma baixas média de finalizações 1,8 por jogo e apenas 1 no importante confronto com a França o craque recebeu apoio do elenco, especialmente de Parreira.
"Não podemos estigmatizá-lo", disse, lembrando do caso de Dunga, massacrado na campanha pífia de 1990 e depois capitão do tetracampeonato quatro anos depois.
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