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A ideia da Federação Paranaense de Futebol é renovar e ao mesmo tempo dar experiência aos árbitros do estado durante o regional |
A ideia da Federação Paranaense de Futebol é renovar e ao mesmo tempo dar experiência aos árbitros do estado durante o regional| Foto:

Enquanto treinadores fazem diversos testes com o máximo possível de jogadores do elenco para encontrar a formação ideal no início de ano, a Comissão de Arbitra­­gem da Federação Paranaense de Futebol (FPF) segue o mesmo planejamento.

Até a quarta rodada do Esta­­dual, que será realizada a partir de amanhã, terão sido utilizados 21 árbitros em 24 partidas. No caso dos assistentes serão 45 nomes diferentes à beira da li­­nha lateral.

O quadro da FPF conta hoje com 25 apitadores e 50 bandeirinhas, sendo que quatro árbitros e cinco auxiliares ainda esperam um pouco mais de sorte nas escalas. Se a tendência continuar, no entanto, até a quinta rodada todos terão estreado no Paranaense.

A rotatividade não é por acaso. Parte de um desejo do presidente da comissão, Afonso Vítor de Oliveira, que quer todos os juízes em campo o mais rápido possível. Para isso, os sorteios têm sido dirigidos neste sentido.

Mais que apenas colocar todos rapidamente, a renovação também tem parte nesse processo, subindo seis calouros que apitaram a segunda e terceira divisões do Paranaense no ano passado. "Na vida tudo se renova e não podemos ficar com poucos árbitros porque a idade chega ou às vezes por causa da decadência técnica de um ou de outro. Precisamos preparar os mais novos", justifica Oliveira.

Apesar disso, a garantia é de que os novos mediadores não chegaram à elite apenas para serem parte de um laboratório, mas como uma evolução natural na carreira. "Como saber se [o árbitro] tem condição se não colocarmos para apitar? Só vamos saber se dá ou não no couro dando oportunidades. Dos que já estão aí, sabemos da capacidade, mas trazemos os novos para empurrar a turma que está lá em cima, para não acomodarem", avisa.

Para os jogos de maior responsabilidade, principalmente envolvendo os times da capital, a promessa é que os calouros não sejam jogados na fogueira.

"Precisamos ter cuidado porque senão acabamos queimando uma promessa. De repente apita mal e a imprensa vai falar que não era jogo para ele ou que tinha que esperar", diz, já prevendo as críticas. Entretanto, Oliveira dá esperança àqueles que querem comandar uma partida importante. "Va­­mos lançando mão dos que acreditamos, mas na hora que afunila, temos de trabalhar com os mais experientes e também com aque­­les que estão se sobressaindo."

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