É muito comum o rúgbi ser tachado de um esporte violento. Engano de quem não conhece qual é a realidade do jogo. O "rude esporte bretão" (trazido ao Brasil por Charles Miller, o mesmo que apresentou o futebol aos brasileiros) é um esporte de contato, sim, mas de regras rigorosas e muito respeito entre os participantes.
Respeito que é cultivado e já mudou uma vida dentro do Curitiba Rugby Clube. É o caso de Alexandre Maistrovicz, 22 anos, o popular Pikachu. Na adolescência, Alexandre era aquele tipo de garoto que rumava para a vida "errada". "Eu era complicado, não sei o que poderia acontecer, quem sabe até pudesse acabar me envolvendo com drogas e álcool", lembra o "pokémon" (personagem de um desenho animado japonês) do CRC, apelido recebido por conta de ser "pequeno, braço curto e difícil de derrubar". Até que numa seletiva realizada no Colégio Estadual do Paraná, em 1999, o rúgbi apareceu na vida de Alexandre e o direcionou para o caminho do bem. "Fui conhecendo o esporte, a filosofia e minha vida mudou radicalmente. Até emprego eu arranjei por conta dos amigos do clube. É um ambiente saudável e que eu prezo muito", contou o jogador.
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