Em entrevista à revista italiana "Autosprint", Rubens Barrichello novamente soltou o verbo sobre sua temporada fraca em 2006. Culpando indiretamente a Honda pelo insucesso deste ano, Barrichello afirma que deseja ser mais ouvido pelos técnicos e engenheiros da equipe japonesa em 2007:
"Aqui se fazem muitas reuniões de relações públicas e se pensa pouco na pilotagem. Estou lutando para mudar esta situação", declara o brasileiro.
Rubinho lembrou do tempo que passou desenvolvendo o controle de tração do carro, que ele considerava muito inferior ao que usava na Ferrari, e também criticou a equipe por não ter atendido a um pedido seu para que o sistema de freios fosse aprimorado para o seu gosto.
"Eles não queriam mudar o sistema. Você sabe, quando você é novo em algum lugar, não pode chegar simplesmente batendo na mesa e impondo sua vontade. Agora que estou mais ambientado, posso fazer isso", finaliza o brasileiro.
O passado recente da F-1 mostra que esta afirmação não é bem verdadeira. Quando chegou à Ferrari, em 1996, Michael Schumacher trouxe uma equipe inteira junto com ele, incluindo o diretor-técnico Ross Brawn, e desde o começo apontou cada item que gostaria de ver mudado no carro. Ayrton Senna fez o mesmo quando chegou à Williams, em 94, incluindo a polêmica solda na barra de direção do carro, que para muitos foi a responsável pelo acidente que o matou em Imola, embora nada tenha sido provado.
Por fim, em 2007 a McLaren já terá um carro desenhado especialmente para o estilo de guiar do espanhol Fernando Alonso, que deixa a Renault após se sagrar bicamepão este ano.
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