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Bruno Mineiro, artilheiro do Paranaense com 11 gols, marcou seis gols nos últimos quatro jogos do clube | Rodolfo Bührer/Gazeta do Povo
Bruno Mineiro, artilheiro do Paranaense com 11 gols, marcou seis gols nos últimos quatro jogos do clube| Foto: Rodolfo Bührer/Gazeta do Povo

Paraná tenta resgatar a confiança defensiva

Robson De Lazzari

Segunda melhor defesa do Campeonato Paranaense com dez gols sofridos, o Paraná vai para o clássico de hoje contra o Atlético (melhor retaguarda da competição, vazada apenas nove vezes), tentando recuperar a confiança do setor. Na eliminação frente ao Sport, na Copa do Brasil, uma falha grotesca em gol de bola aérea decretou a derrota por 1 a 0, na quarta-feira.

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Depois de alguns adversários frágeis, contra a segunda me­­­lhor defesa do Paranaense – a mais eficiente é a do próprio Atlético –, o Furacão colocará à prova os números de seu ataque na recente sequência de quatro partidas na Arena: 15 gols e uma impressionante média de 3,75 por partida.

As últimas vitórias foram conquistadas com muitos gols, mas de formas bem diferentes. Nos 4 a 0 sobre o Paranavaí o time teve dificuldades até abrir o placar, no fim do primeiro tempo. Contra o Corinthians-PR não criou muitas chances, mas aproveitou quase todas para fazer 4 a 1. Os 5 a 0 em cima do Cascavel começaram a ser construídos logo de cara, com dois gols em sete minutos.

Já na partida diante do Sampaio Corrêa, pela Copa do Brasil, na qual a expectativa era por nova goleada, o time até criou bastante – mais do que nos jogos anteriores –, mas também perdeu muitas oportunidades e foi econômico ao vencer por 2 a 0. A média caiu de 4,33 para 3,75.

O desafio hoje parece bem mais difícil. Em 15 jogos até aqui no Paranaense, o Tricolor tomou apenas dez gols. "É um sistema defensivo compacto", define o técnico atleticano Leandro Niehues. "Quando atuava com dois zagueiros, o lateral-esquerdo (Diego Corrêa) era o terceiro. Nos últimos jogos foram com três e o Chicão de primeiro volante fazendo a proteção. Se jogar o (volante) Edimar é uma situação mais defensiva ainda. Os alas também ajudam, assim como os jogadores da frente, e o goleiro (Juninho) passa por grande fase", descreve, mostrando ter estudado bem o histórico paranista.

Apesar de ser o ponto forte do adversário, ele acredita que o Paraná, jogando sua última cartada, não priorize tanto a defesa e deixe alguns espaços ao sair para jogar. É para isso que torcem os atacantes rubro-negros. "Mas temos de estar preparados para qualquer postura do adversário", afirma Bruno Mineiro, quem melhor aproveitou os últimos jogos. O goleador balançou a rede seis vezes.

Contra o Sampaio, pela Copa do Brasil, Bruno Mineiro estava muito mal, mas marcou no último minuto e recuperou a confiança para o clássico. "O importante é que mantivemos o padrão e criamos as chances. Na última partida desperdiçamos muitas, eu inclusive, mas o gol no fim e sobretudo a vitória foram fundamentais", diz o camisa 11, artilheiro do Para­­naense, com 11 gols.

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