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Com um time desfigurado, o Santos tenta a segunda vitória seguida neste domingo (15), às 16 horas, no estádio Beira-Rio, em Porto Alegre, contra o Internacional, pela nona rodada do Campeonato Brasileiro, para não agravar a crise que se instalou no clube com a eliminação na Copa Libertadores para o Corinthians.

Além Neymar, Paulo Henrique Ganso e Rafael, que estão na seleção brasileira olímpica, o tricampeão paulista não conta mais com peças importantes como Borges, Alan Kardec e Elano, que deixaram o clube nos últimos dias. Outro ausente será o capitão Edu Dracena, que se recupera de uma lesão muscular.

A nova esperança do técnico Muricy Ramalho é Felipe Anderson. O meia desequilibrou o jogo na vitória por 4 a 2 contra o Grêmio, no domingo passado, na Vila Belmiro, ao marcar dois gols e participar dos outros dois. A novidade do time será a estreia do atacante argentino Miralles, que chegou à Vila Belmiro há quatro dias, em uma troca com o Grêmio por Elano.

Com os três pontos ganhos contra o clube tricolor gaúcho, o time saiu da zona de rebaixamento e pulou para a 14.ª posição na tabela de classificação. Parecia o início da superação do drama da queda contra o Corinthians e os primeiros sinais de que a equipe mais badalada do futebol brasileiro dos últimos dias ainda tem forças para brigar pelo título do Brasileirão.

Mas a guerra fria entre o presidente Luis Alvaro de Oliveira Ribeiro e o segundo melhor jogador santista, Paulo Henrique Ganso, além da falta de dinheiro para repor titulares importantes que saíram, conturbam ainda mais o ambiente.

Muricy Ramalho procura isolar o que restou do time do primeiro semestre para não ser contaminado pela crise. A sua ideia de montar uma equipe competitiva para somar pontos durante as sete ou oito rodadas do Brasileirão sem Neymar ficou comprometida pelas contusões sofridas por Galhardo, Bernardo e jogadores da base.

Os reforços de peso que o técnico pediu para a diretoria por enquanto são apenas promessas. Sem dinheiro para investir em contratações, o clube fica na dependência da boa vontade de empresários dispostos a ceder seus jogadores na esperança da valorização ao lado de Neymar.

Experiente e vencedor, Muricy Ramalho procura não se abalar com o desmanche do time e diante dos desfalques por contusões e convocações, mas está longe de lembrar o técnico confiante de antes dos dois jogos das semifinais da Libertadores.

Questionado sobre o que se pode esperar do Santos na única competição importante que restou para o Santos no seu centenário, o treinador demonstrou preocupação. "Não dá para responder agora. Sem armar o time não dá pra ter uma base. Mas é difícil chegar com esse time. Vamos esperar um pouco mais para ver como as coisas ficam. A semana será fundamental e dependendo do que acontecer poderemos ver onde vamos chegar", concluiu o treinador santista.

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