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O diretor jurídico do Santos, Mário Mello, tentou justificar os incidentes ocorridos na Vila Belmiro na noite desta quinta-feira, quando o Peixe foi derrotado por 3 a 2 pelo Corinthians, com a decisão do Supremo Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) de anular as 11 partidas apitadas por Edilson Pereira de Carvalho, envolvido no esquema de manipulação de resultados.

"Quando vencemos a primeira partida (por 4 a 2), tudo aconteceu de maneira legítima e correta. A pior coisa para um ser humano é se sentir injustiçado. Não vamos justificar o que houve, mas o jogo foi anormal. As pessoas têm de entender que a anulação foi uma barbaridade, pois só poderia ter acontecido caso fosse provado que houve irregularidades. A decisão do STJD causou tudo isso", disse Mello ao programa "Redação SporTV", afirmando que a diretoria está estudando que providências pode tomar. "Assim que tomarmos a decisão, todos vão ficar sabendo. Fomos ao estádio, mas não aceitamos aquele situação."

O dirigente tentou minimizar a atitude dos torcedores, que invadiram o campo e chegaram a quebrar cabines de transmissão, dizendo que havia um sentimento de revolta antes mesmo de a bola rolar.

"Imagine o jogo já com quarenta minutos do segundo tempo e o árbitro marca um pênalti não existente. A torcida vislumbra a possibilidade de derrota e fica revoltada mesmo, pois havia comemorado uma vitória legítima", afirmou ele, sem saber que a penalidade realmente existiu (Zé Elias empurrou Nilmar com o braço direito).

Mello citou ainda um pênalti em cima de Giovanni, mas a transmissão da televisão mostrou que o lance foi normal, e finalizou dizendo que toda a confusão teria acontecido da mesma maneira se os times estivessem em situação inversa.

"Tudo aconteceu dentro da normalidade de uma partida de futebol. O futebol é passional e a rivalidade entre Corinthians e Santos, muito grande. A torcida do Santos age dessa forma mesmo, não adianta. Da mesma maneira que o torcedor do Corinthians faria igual."

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