O Santos passou por sérios apuros, mas conseguiu confirmar o favoritismo e conquistou o título paulista. O time que encantou o país nos primeiros meses de 2010 sofreu muito ontem e perdeu para o Santo André por 3 a 2 mesmo placar pelo qual havia vencido na semana passada. Porém saiu do Pacaembu com seu 18.º título estadual, por causa da melhor campanha.
Com um jogador a mais em todo o segundo tempo e dois a mais nos minutos finais, a equipe do ABC chegou a criar várias chances claras de abrir a vantagem necessária para ser campeã, mas pecou nas finalizações.
O primeiro tempo obedeceu sempre a um princípio: o Santo André assustava e o Santos reagia. O Ramalhão calou o Pacaembu logo aos 32 segundos, quando Cicinho foi lançado na área, driblou o goleiro Felipe e cruzou para Nunes só empurrar para o gol: 1 a 0. Em seu primeiro ataque efetivo, aos sete minutos, o Peixe empatou: Robinho deixou de calcanhar para Neymar, que passou por dois e bateu.
O Santo André também não se intimidou e promoveu uma blitz com direito à bola na trave e gol mal anulado de Rodriguinho até ficar novamente à frente. Bruno César levantou na área e Alê marcou de cabeça.
O ritmo eletrizante foi quebrado por um entrevero entre os jogadores. Os do Santo André revoltaram-se com Neymar, que simulou uma falta. Após muitos empurrões e bate-boca, um de cada time foi expulso: Léo e Nunes.
O Santos voltou a empatar após outra linda jogada. Paulo Henrique Ganso deixou Neymar na cara do gol com um passe de letra e o atacante não perdoou. Mas Marquinhos deu uma tesoura por trás em Branquinho e foi expulso. O mesmo Branquinho aproveitou os espaços deixados pelos jogadores excluídos e recolocou o Santo André na frente no fim do primeiro tempo.
Logo no começo da etapa final, o time do ABC teve uma grande oportunidade para abrir a vantagem que precisava. Rodriguinho chegou a driblar Felipe, mas bateu fraco e Arouca tirou.
Sem Robinho e Neymar, substituídos para fechar o time, o Peixe sofreu ainda mais com a expulsão do volante Roberto Brum, também por falta violenta, aos 38 minutos. Dorival Júnior esboçou tirar Ganso para colocar mais um zagueiro, mas o meia se recusou a sair. Tirou então o atacante André, que havia entrado no intervalo, para colocar Bruno Aguiar.
Já nos acréscimos, uma bola na trave decidiu o título. Rodriguinho entrou de carrinho e mandou no poste direito, enquanto o Pacaembu ficava mudo por alguns segundos. Pouco tempo depois explodiria em festa com o apito final.
"Esse título é mais do que merecido por todo o campeonato que fizemos. A bola bateu na trave porque o time mereceu essa conquista", decretou Ganso.
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