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Neymar acena para fotógrafos na chegada a Montevidéu | Andres Stapff/ Reuters
Neymar acena para fotógrafos na chegada a Montevidéu| Foto: Andres Stapff/ Reuters

Montevidéu - A segunda-feira foi de tensão. A terça-feira, de alívio. A quarta-feira, esperam os santistas, será de alegria.

Após todas as idas e vindas causadas pelas cinzas do vulcão Puyehue e o risco de adiamento da primeira partida da final da Libertadores, o Santos conseguiu embarcar para Montevidéu para começar a decidir o título. Che­­gou à capital uruguaia por volta das 12h30 de ontem.

"A gente ia até de charrete se precisasse", brincou o goleiro Ra­­fael minutos antes de deixar São Paulo, com cerca de uma hora de atraso – quase nada comparado às previsões menos otimistas.

"Nem quero saber de vulcão, estou mais preocupado com meus marcadores", disse Ney­mar, principal esperança do clube para igualar o feito do São Paulo, única equipe brasileira com três taças da Li­­bertadores.

As dificuldades enfrentadas pelo Santos para chegar ao Uru­­guai fizeram com que sua diretoria pressionasse a Conmebol para adiar a partida.

O temor era de que as cinzas expelidas no Chile continuassem interrompendo as viagens aéreas nos países do Cone Sul, o que tem acontecido desde a se­­mana passada.

Chegou-se a cogitar um plano B, que levaria o Santos até Porto Alegre e, de lá, a equi­­pe viajaria de ônibus pelos 800 quilômetros que se­­param a cidade de Monte­­vidéu. Foi jus­­­­­­tamente essa hipótese que fez o clube tentar a transferência do jogo.

"Nós mal dormimos sem saber se a gente ia de avião ou de ônibus. Fomos acordados às pressas, mas vai dar tudo certo", afirmou o volante Arou­­­ca, que não terá a compa­­nhia de Paulo Henrique Gan­­so no meio de campo – lesionado na coxa direita, espera-se a presença do meia na partida de volta, semana que vem, no Pacaembu.

"Ontem foi complicado, a gente não sabia o que ia ser a via­­gem. Agora já está tudo tranquilo, o elenco está preparado para ganhar", disse o presidente Luís Alvaro de Oli­­veira Ribeiro. "Todos querem jogar bola, ninguém quer briga, nem reclamar do juiz. Que­­­­­remos ganhar no campo."

Ao vivo

Peñarol x Santos, às 21h50, na transmissão interativa da Gazeta do Povo.

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