Repercussão
O gol logo no começo da partida foi preponderante para a derrota do Atlético diante do São Paulo. Pelo menos para os jogadores do Furacão, que lamentaram a falta de sorte da equipe em solo paulista. Um deles foi o zagueiro e capitão Danilo.
"Ninguém gosta de perder. A equipe deles tem qualidade, viemos com a proposta de não sofrer gol no começo, mas tomamos em um lance discutível, não acho que foi falta. Também tivemos algumas chances, mas não concluímos bem. Agora temos que pensar em vencer na Copa Sul-Americana", disse o defensor, já adiantando o confronto contra o Vasco na quarta-feira (15) na Arena.
Leia as opiniões de Erandir e Rogerinho______________________________
Ainda na saída do gramado, depois da derrota do Atlético no Morumbi, o técnico Antônio Lopes reconheceu os méritos do Tricolor paulista e procurou pensar no segundo turno do Brasileirão, quando espera que o Furacão melhore.
"Sabíamos que seria um jogo complicado, e o São Paulo mereceu a vitória. Acho que o Atlético pode evoluir mais no segundo turno e fazer uma campanha melhor do que no primeiro", declarou o treinador atleticano.
Faltas, vários cartões amarelos e um grande público. Com a bola parada no Morumbi, esses foram os elementos que mais chamaram a atenção. Quando a esférica rolou, pouco se viu em termos futebolísticos, mas o São Paulo soube valer-se da sua maior qualidade individual e ofensiva e venceu o Atlético Paranaense por 2 a 0.
Com o resultado, o Tricolor paulista fica com o primeiro lugar da tabela ao final do primeiro turno do Brasileirão. Apesar do excessivo "anti-jogo" visto dos dois lados na maior parte da partida, o equilíbrio foi uma tônica, sobretudo nos primeiros 45 minutos. Os são-paulinos encontraram o primeiro gol logo no início do confronto, porém o Furacão não foi envolvido e com mais volume até chegou ao ataque. Porém, nestes momentos faltou qualidade para os atleticanos.
A possibilidade de empate era atingível para o Rubro-Negro, caso o time continuasse atuando da mesma maneira no segundo tempo. Entretanto, o Atlético se encolheu e abriu espaço para o São Paulo que, a partir daí, mandou na partida e não demorou a marcar o segundo. O tento anotado por Borges ainda no começo da etapa final decretou o resultado. Sem forças, o Furacão apenas agonizou aos gritos de "olé" vindos das arquibancadas.
O placar mantém os atleticanos às margens da zona de rebaixamento ao fim do primeiro turno. A equipe paranaense dá o pontapé inicial no returno no próximo sábado (18), na Arena da Baixada, contra o Figueirense. Antes desse compromisso, o Furacão estréia em casa nesta quarta-feira (15) pela Copa Sul-Americana diante do Vasco.
Já o Tricolor paulista viaja até Goiânia, onde no domingo (19) encara o Goiás.
São Paulo larga na frente em jogo feio
Com mais de 36 mil pessoas no reduto tricolor, a meta do Atlético era segurar a pressão inicial do São Paulo, equilibrar as ações e buscar o gol. Desses três objetivos, o primeiro foi o único que ficou faltando. Logo aos cinco minutos, em uma falta sobre Souza, o Tricolor paulista abriu o marcador com Jorge Wagner, chutando em um buraco na barreira.
Em desvantagem, o Furacão não sentiu o gol paulista e tentou fazer o seu jogo. Nos 15 minutos seguintes, só o ataque rubro-negro apareceu na partida, porém entre bolas alçadas e cruzadas, faltaram arremates precisos contra a meta de Rogério Ceni. Depois disso, a partida foi "lá e cá", com oportunidades para ambos os times, e muita correria. Isto quando as muitas faltas não prejudicavam o espetáculo.
Com tantas jogadas ríspidas, os diversos cartões amarelos foram inevitáveis. A emoção ficou restrita às arquibancadas e a partida seguiu ruim até o apito final. Para os atleticanos, além do lance discutível que gerou o gol são-paulino, ficou a impressão que, mantendo-se o mesmo futebol, a equipe chegaria ao empate.
Furacão se retrai e acaba castigado
Antônio Lopes resolveu mexer no Furacão e colocou Claiton no lugar de Valencia. Além de querer mais qualidade no passe, o técnico já adiantou a entrada do jogador na próxima rodada, uma vez que o colombiano tomou o terceiro cartão amarelo e não enfrenta o Figueirense na próxima rodada.
Mas não se viu melhora ofensiva no Atlético. Muito pelo contrário. Quem voltou com mais vontade de ganhar foi o São Paulo e o segundo gol não demorou a sair. Aos nove minutos, Richarlyson cruzou, Alex Silva tocou de calcanhar e Guilherme defendeu como pôde. No rebote, Borges tocou para as redes.
Logo em seguida o Furacão deu o seu último suspiro em busca de uma reação, quando André Rocha chutou forte e Ceni fez boa defesa. A única, diga-se de passagem, no segundo tempo. Depois disso, as entradas de Rogerinho e Erandir no Rubro-Negro nada acrescentaram, e quem teve chance de fazer mais um foi o Tricolor.
Porém, até mesmo para o líder do Brasileirão, conhecido mais pela sua defesa do que pelo ataque, já estava de bom tamanho.
Acompanhe a ficha técnica e os principais lances da derrota atleticana
Veja os resultados da rodada e os próximos jogos do Brasileirão
Confira como ficou a classificação do campeonato
Boicote do agro ameaça abastecimento do Carrefour; bares e restaurantes aderem ao protesto
Cidade dos ricos visitada por Elon Musk no Brasil aposta em locações residenciais
Doações dos EUA para o Fundo Amazônia frustram expectativas e afetam política ambiental de Lula
Painéis solares no telhado: distribuidoras recusam conexão de 25% dos novos sistemas
Deixe sua opinião