O São Paulo acompanha de perto as negociações entre Manchester City e Milan para a venda dos direitos de Kaká. Caso o negócio seja concretizado, o clube paulista faz as contas e calcula que possa receber até 5% dos 100 milhões de libras (cerca de R$ 335 milhões) oferecidas pelo time inglês aos italianos.

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Assim, é possível que a venda de Kaká possa render até R$ 17 milhões ao São Paulo. "Essa é apenas uma impressão, isso ainda está sendo estudado pelo presidente Juvenal Juvêncio e pelo departamento jurídico do clube", explicou Carlos Augusto de Barros e Silva, o vice-presidente de futebol são-paulino.

O repasse do dinheiro ao São Paulo, caso haja negócio, se dá por um mecanismo da Fifa que privilegia os clubes formadores. Ao vender os direitos de um jogador, as equipes têm de pagar um porcentual a quem revelou o atleta.

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Em setembro do ano passado, o Santos lucrou em cima do Real Madrid com essa regra. Na venda de Robinho para o Manchester City, o time espanhol recebeu 40 milhões de euros (R$ 96 milhões) dos ingleses e teve de mandar cerca de R$ 4,5 milhões para a Vila Belmiro.