Falta apenas a decisão do Atlético. Reuniões na capital paulista durante a semana aproximaram o fim da negociação para o atacante Dagoberto trocar o Rubro-Negro pelo São Paulo. Proposta feita, o Tricolor do Morumbi agora espera a resposta para anunciar o seu mais sonhado reforço.
O presidente do Conselho Deliberativo do Atlético, Mário Celso Petraglia, esteve em São Paulo até quinta-feira. Ontem foi a vez do procurador de Dagoberto, Marcos Malaquias, se reunir com o presidente são-paulino, Juvenal Juvêncio.
"Foi uma reunião muito boa. Agora depende do Atlético, mas o mais importante é que as duas diretorias estão conversando", afirmou Malaquias, vendo uma boa possibilidade de acerto ao fim do diálogo. O contrato de Dago no novo clube seria de três a cinco anos.
Valores não foram revelados oficialmente, mas nos bastidores circula a informação de que o São Paulo está disposto a pagar de R$ 5 a R$ 6 milhões e o Atlético continuaria com parte dos direitos federativos do atacante, lucrando numa futura negociação. Além disso, o clube paulista deve colocar alguns jogadores à disposição, como o zagueiro Edcarlos ou os atacantes Alex Dias e Thiago.
O São Paulo já havia feito uma proposta para levar Dago em setembro. Era nos mesmos moldes da atual, porém com um valor bem inferior: cerca de R$ 2 milhões.
O que pode dificultar para os paulistas é a possibilidade de o Rubro-Negro negociar o atacante agora com o futebol do exterior. O francês Mônaco e o espanhol Mallorca fizeram sondagens e nos últimos dias surgiu na imprensa um suposto interesse do Paris Saint Germain, também da França.
No entanto, a transação precisaria da anuência de Dagoberto, que prefere jogar no São Paulo ou no Internacional, que também fez proposta do que num clube de médio porte da Europa.
O problema para o Atlético é que a janela de negociações com o futebol europeu se fecha no fim de janeiro. Se não conseguir nada de bom até lá, dificilmente ainda terá disponível no Brasil uma oferta tão boa como a do São Paulo. Afinal, em março o contrato de Dago entra no último ano de vigência e, por força da lei, a multa rescisória relativa à transferências nacionais cai para R$ 5,4 milhões.
Liberado
Defendido pelo advogado Domingos Moro, o Atlético foi absolvido no julgamento do recurso referente à perda de três mandos de campo por causa de um suposto copo de cerveja atirado contra o árbitro carioca Luís Antônio Silva Santos na partida com o Corinthians. Desta forma, o clube poderá mandar na Arena os primeiros jogos das competições nacionais em 2007. O lateral-esquerdo Michel, em princípio suspenso por 120 dias por agredir o corintiano Marcus Vinícius, também foi absolvido no segundo julgamento.
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