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O São Paulo venceu o Figueirense por 3 a 1, neste domingo, no Morumbi, e aproximou-se ainda mais do sexto título no Campeonato Brasileiro, o terceiro consecutivo. Com os três pontos somados na 35ª rodada, o clube chegou a 68, e mantém a liderança da competição.

Os mais de 58 mil torcedores que foram ao estádio chegaram a temer que algo pudesse dar errado. A segura defesa estava desfalcada. Sem André Dias, suspenso, Zé Luís deveria entrar no time, mas o jogador sentiu dores no joelho na antevéspera da partida e acabou vetado. Restou apostar nem Anderson, que havia se mostrado insatisfeito por não estar sendo aproveitado pelo treinador Muricy Ramalho.

Desfalques à parte, o papel das duas equipes na partida era claro. Os são-paulinos, em casa e firmes na busca do título, tinham de atacar. Os catarinenses, desesperados, na zona do rebaixamento, precisavam se defender e tentar explorar os contra-ataques.

Decidido, o São Paulo foi para cima do Figueirense e colocou pressão para tentar se colocar na frente no placar já no começo do jogo. Decidido também, o centroavante Borges fez o papel que se esperava dele. Depois de um cruzamento de Jorge Wagner pela direita, anotou o primeiro, logo a oito minutos de partida. O 1 a 0 começava a decidir a partida e garantir a manutenção da liderança.

Assustados com a possibilidade ainda mais iminente de passar ao menos mais uma semana na zona do rebaixamento, o Figueirense resolveu inverter seu papel e foi ao ataque, mas sem causar muito perigo à meta de Rogério Ceni.

Os são-paulinos aceitaram o papel de defender e contra-atacar, e o desempenharam melhor que os adversários. Numa jogada destas, aos 24 minutos, Dagoberto fez lançamento da intermediária para a área. A defesa não conseguiu alcançar a bola e lá estava Borges, de novo: 2 a 0, sexto gol do centroavante em três partidas, o 14º no Brasileiro.

Tudo ia bem até que os donos da casa deixaram os catarinenses recuperarem uma bola no ataque e Cleiton Xavier entrar na área são-paulina. O meia chutou mascado, mas um desvio no pé do zagueiro Miranda traiu Rogério Ceni: 2 a 1.

Os 15 minutos de intervalo antecederam 27 minutos de tensão durante a segunda etapa. Desesperado, o Figueirense procurava o ataque. O São Paulo tentava controlar a partida, mas com um resultado apertado qualquer falha poderia ser decisiva para a equipe de Muricy.

No entanto, logo depois que o técnico Mário Sérgio trocou seu ala-esquerda, William Matheus, por um meia, Bruno Santos, deixou uma avenida livre pelo setor. O São Paulo aproveitou. Joílson foi ao fundo do campo e, na saída do goleiro Wilson, tocou para Hugo marcar 3 a 1 - seu 13º gol na competição.

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