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O clássico da monotonia. Assim pode ser analisado o empate sem gols entre São Paulo e Palmeiras, neste domingo, no Morumbi, pelo Campeonato Brasileiro. Quem apostou em um jogo repleto de belas jogadas, por causa de jogadores acima da média como Dagoberto, Edmundo e Valdívia, errou feito. A partida foi monótona, com raras chances de gols, muitas faltas, excesso de marcação e criatividade praticamente nula.

Com o empate, o Palmeiras chegou aos sete pontos, ao lado do rival Corinthians, na tabela de classificação. Já o São Paulo somou o quarto ponto.

Na próxima rodada do Campeonato Brasileiro, o São Paulo enfrenta o Paraná, domingo, às 18h10, no estádio Durival Britto e Silva, em Curitiba. Já o Palmeiras encara o Cruzeiro, no mesmo dia, mas às 16h, no Palestra Itália.

Clássico com pouca emoção

O jogo começou faltoso. Valdívia, Hernanes, Edmundo e Pierre distribuíram pontapés com a conivência da arbitragem. Com muita marcação e pouca criatividade, as chances de gols se limitaram as jogadas de bola parada. Na melhor delas, aos 11 minutos, Jorge Wágner cobrou falta, a bola quicou, e quase engana Diego Cavalieri.

O São Paulo ficou plantado com os três zagueiros. O Palmeiras fez o mesmo com Pierre na frente da dupla de zaga. E o jogo ficou muito chato. Sem criatividade, com ligação direta da defesa para o ataque nos dois lados. Um martírio para as torcidas. Aos 45, após ótima jogada de Ilsinho, Dagoberto quase fez um golaço. E foi só.

O São Paulo voltou com o atacante Marcel no lugar de Borges no segundo tempo. E logo aos sete minutos, Dagoberto fez boa jogada individual e cruzou. Deivid evitou a conclusão de Marcel. Mas o panorama do clássico não mudou. Muitas faltas, chutões e pouca criatividade. Excesso de marcadores e raras jogadas ofensivas.

Caio Júnior tentou melhorar o time com Makelele no lugar de Michel. Muricy Ramalho respondeu com Leandro na vaga de Hugo. Não adiantaram as modificações. O clássico continuou sem brilho e o empate foi um resultado mais do que justo. O Tricolor ainda reclamou, com razão, de um pênalti de Martinez em cima de Dagoberto. Mas o árbitro Sálvio Spinola, no mesmo nível do jogo, ou seja, péssimo, mandou o jogo seguir. Martinez, cobrando falta, exigiu ótima defesa de Rogério Ceni, aos 46.

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